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Mês dos Pais: Revista em casa por 7,50/semana

10 pessoas foram mortas após tropas israelenses atacarem civis em Gaza

Autoridade Palestina declarou que plano de ocupação de Israel é um "desafio e provocação sem precedentes" após ataques

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 ago 2025, 11h59

A agência de defesa civil de Gaza informou que pelo menos 10 pessoas foram mortas em todo o território palestino neste sábado 8, incluindo civis que aguardavam para receber ajuda humanitária. O porta-voz da defesa civil, Mahmud Bassal, disse à AFP que pelo menos seis pessoas morreram e 30 ficaram feridas depois que tropas israelenses atacaram civis reunidos perto de um posto de ajuda no centro de Gaza.

Isso ocorre depois que, na manhã de sexta-feira 7, o gabinete de segurança israelense aprovou planos para lançar grandes operações para tomar a Cidade de Gaza, desencadeando uma onda de indignação em todo o mundo. Apesar da reação negativa e dos rumores de dissidência da cúpula militar israelense, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu permaneceu contestador em relação à decisão.

Em uma publicação nas redes sociais na noite de sexta-feira, Netanyahu disse: “Não vamos ocupar Gaza — vamos libertar Gaza do Hamas”. O premiê enfrenta crescente pressão para garantir um cessar-fogo que tire os mais de dois milhões de habitantes do território da beira da fome e liberte os reféns mantidos por militantes palestinos.

Enquanto isso, o agravamento da crise humanitária em Gaza e os planos de Israel expandir o controle militar sobre o enclave levaram a Alemanha a restringir as exportações de armas para Israel, uma medida historicamente arriscada para Berlim, impulsionada por crescentes protestos públicos. O chanceler conservador Friedrich Merz, até então um líder firmemente pró-Israel, fez o anúncio na sexta-feira, argumentando que as ações de Israel não alcançariam seus objetivos de guerra declarados de eliminar militantes do Hamas ou trazer reféns israelenses de volta para casa.

O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) anunciou que uma reunião de emergência sobre os planos de Israel foi remarcada de sábado para as 10h de domingo (15h, horário de Brasília). A Missão da entidade no Panamá, que ocupa a presidência do conselho este mês, não forneceu detalhes, mas sábado é o Shabat judaico e Israel certamente desejará discursar na reunião.

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Os esforços para um novo cessar-fogo contam com o apoio das principais monarquias do Golfo Árabe, de acordo com duas autoridades que falaram à AP sob anonimato devido à sensibilidade das discussões. Uma delas está diretamente envolvida nas deliberações e a segunda foi informada sobre os esforços. “As monarquias estão preocupadas com uma maior desestabilização regional caso Israel reocupe Gaza completamente”, disseram as autoridades.

Segundo o The Guardian, um alto funcionário do Hamas, também falando sob condição de anonimato, disse que o grupo ainda não recebeu detalhes sobre os esforços mais recentes para retomar as negociações de cessar-fogo.

Crítica ao governo israelense

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Já a Autoridade Palestina criticou duramente a decisão do governo israelense de expandir suas operações militares em Gaza, ao apelar à comunidade internacional para pressionar pela entrada de ajuda na faixa.

De acordo com a agência de notícias oficial palestina Wafa, o porta-voz presidencial da AP, Nabil Abu Rudeineh, disse que as medidas do governo israelense eram “um desafio e uma provocação sem precedentes à vontade internacional de alcançar a paz e a estabilidade”.

Ele também apelou à “comunidade internacional, liderada pelo Conselho de Segurança da ONU, para obrigar urgentemente o Estado ocupante a cessar a sua agressão, permitir a entrada de ajuda e trabalhar diligentemente para permitir que o Estado da Palestina assuma todas as suas responsabilidades na Faixa de Gaza”, relatou a Wafa.

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