Vôlei: Federação internacional anuncia criação da Liga das Nações
Seleção brasileira estará presente como equipe fixa nas chaves masculinas e femininas

A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) anunciou nesta sexta-feira o fim da Liga Mundial e do Grand Prix, torneios anuais entre seleções. As duas competições serão substituídas pela Liga das Nações, que terão uma versão masculina e uma feminina, a partir de 2018. O anúncio foi feito em evento comemorativo dos 70 anos da entidade. De acordo com o presidente da FIVB, o brasileiro Ary Graça, o objetivo é modernizar as competições e trazê-las para mais perto dos fãs. Por isso, terá controle total sobre todo o conteúdo produzido na competição e terá a parceria da IMG, uma das maiores empresas de marketing e eventos esportivos do mundo.
“Este é um momento decisivo para o futuro do nosso esporte. A Liga das Nações de Vôlei é a competição mais importante da história da FIVB e vai revolucionar como o vôlei é apresentado. Vai deixar os fãs no centro de tudo e colocá-los dentro do coração das ações tanto dentro quanto fora dos ginásios”, afirmou o presidente.
Sem revelar maiores detalhes sobre estas mudanças em relação à torcida, Ary Graça disse que a Liga das Nações será transmitida de forma diferente, com maior variedade de câmeras e ângulos. O torneio terá 12 seleções permanentes, tanto no masculino como no feminino. Na chave masculina, Argentina, Brasil, China, França, Alemanha, Irã, Itália, Japão, Polônia, Sérvia e Estados Unidos serão as equipes fixas. Cada edição do campeonato contará com quatro convidados. Em 2018 serão Austrália, Coreia do Sul, Canadá e Bulgária.
Já no feminino, Brasil, China, Alemanha, Itália, Japão, Holanda, Rússia, Sérvia, Coréia do Sul, Tailândia, Turquia e Estados Unidos são as seleções definitivas. Argentina, Bélgica, República Dominicana e Polônia foram escolhidas como as desafiantes.
Cada seleção deve disputar ao menos 15 jogos em cada edição, totalizando 130 partidas. As equipes permanentes vão sediar ao menos um dos grupos, em tentativa da FIVB de se aproximar dos fãs em diferentes pontos do planeta. Haverá uma Liga Desafiante, em que será incorporado um sistema de acesso e de rebaixamento para permitir que o esporte continue tendo competitividade. A premiação será rigorosamente igual para os homens e para as mulheres.
Campeões da Liga Mundial | Anos |
Brasil (9 vezes) | 1993, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010 |
Itália (8 vezes) | 1990, 1991, 1992, 1994, 1995, 1997, 1999 e 2000 |
Rússia (3 vezes) | 2002, 2011 e 2013 |
Estados Unidos (2 vezes) | 2008 e 2014 |
França (2 vezes) | 2015 e 2017 |
Cuba (1 vez) | 1998 |
Sérvia (1 vez) | 2016 |
Holanda (1 vez) | 1996 |
Polônia (1 vez) | 2012 |
Campeões do Grand Prix | Anos |
Brasil (12 vezes) | 1994, 1996, 1998, 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2013, 2014, 2016 e 2017 |
Estados Unidos (6 vezes) | 1995, 2001, 2010, 2011, 2012 e 2015 |
Rússia (3 vezes) | 1997, 1999 e 2002 |
Cuba (2 vezes) | 1993 e 2000 |
China (1 vez) | 2003 |
Holanda (1 vez) | 2007 |
(com Estadão Contéudo e Gazeta Press)