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Vitória da Seleção no Maracanã marca renovação conduzida às pressas por Ancelotti

Brasil venceu o Chile por 3 a 0 com brilho de Estevão, que marcou seu primeiro gol pela equipe, e show de Luiz Henrique

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 set 2025, 14h46 - Publicado em 5 set 2025, 13h01

Depois de quase dois anos longe do Maracanã, a seleção brasileira voltou a jogar no estádio carioca e fez bonito. Mas a vitória por 3 a 0 sobre o Chile, último colocado das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026, teve maior valor pelas circunstâncias que pelo resultado. Treinador do Brasil em seu terceiro jogo, o italiano Carlo Ancelotti viu sua equipe triunfar com toques rápidos, velocidade pelas laterais e, sobretudo, sem grandes perigos na defesa. E, com a ausência de craques como Vinicius Jr. e Rodrygo, mostrou que a organização pode ser a saída para se reconectar com a torcida e com o bom futebol. 

Montado com peças diferentes das que o torcedor está acostumado a ver, a equipe fez brilhar o jovem Estêvão, ex-Palmeiras, que aos 18 anos marcou seu primeiro gol pela seleção, em um primeiro tempo quase perfeito. Na segunda etapa, o Brasil contou com a magia de Luiz Henrique, ex-Botafogo, que precisou apenas de 20 minutos para inflamar a torcida e acabar com o jogo. Foi ele o protagonista das jogadas que ocasionaram os dois últimos gols — marcados por Lucas Paquetá e Bruno Guimarães — com dribles curtos e objetivos, em direção às traves. 

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Aos 18 anos, Estêvão marcou seu primeiro gol pela seleção brasileira (@rafaelribeirorio I CBF/.)

O resultado fez com que o Brasil chegasse ao terceiro jogo seguido sem sofrer gols. Antes, venceu o Paraguai por 1 a 0 e empatou por 0 a 0 com o Equador. A marca coincide com a chegada de Ancelotti, depois de uma dura derrota por 4 a 1 para a Argentina ainda sob o comando de Dorival Jr. A solidez defensiva, marca de trabalhos anteriores do técnico europeu, foi o primeiro passo encontrado por ele em um acelerado ciclo de um ano para a Copa do Mundo de 2026.  

“Ancelotti é um treinador experiente, tem mais de 1800 jogos na carreira e está feliz por estar aqui, então estamos felizes com ele. Além disso, ele é italiano, não gosta de tomar gols… Então deve estar satisfeito”, brincou o meia Bruno Guimarães, autor do último gol da partida, antes de deixar o Maracanã. 

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Trabalhar no palco mais importante do futebol brasileiro, aliás, era um desejo de Ancelotti como técnico da Seleção. No estádio, estiveram pouco mais de 57 mil pessoas, o que está longe do maior público do Brasil no Maracanã. Ainda assim, foi suficiente para preencher as arquibancadas com verde e amarelo. Sinal de um torcedor ainda tímido, mas que parece disposto a ser reconquistado. A tarefa, aliás, é tratada como prioridade para a Confederação Brasileira de Futebol. 

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Carlo Ancelotti e sua comissão técnica: italiano tem a missão de conduzir renovação do Brasil para a Copa de 2026 (@rafaelribeirorio I CBF/.)

“A gente precisava fazer um jogo bom aqui contra o Chile. Queremos recuperar a torcida, que ela volte a acreditar na Seleção Brasileira, precisamos muito disso. Temos uma Copa do Mundo logo aí. Estamos em uma crescente, organizando o time com a comissão técnica, com o Ancelotti. Esperamos chegar 100% para o Mundial”, disse o presidente da CBF, Samir Xaud. 

Até lá, serão menos de dez jogos com questões ainda a resolver, como conquistar regularidade no estilo de jogo e fazer chegar ao seu melhor nível Vinicius Jr., melhor jogador do mundo pela Fifa em 2024 justamente sob o comando de Ancelotti. Por enquanto, a concentração estará na Bolívia. O Brasil vai até o Estádio Municipal El Alto, na altitude boliviana, para encerrar na próxima terça-feira, 9, sua participação nas eliminatórias. A vaga na Copa já está garantida. Resta saber se bom futebol seguirá até lá também. 

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