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Saiba quem é Franco Colapinto, o piloto que trouxe a Argentina de volta à F1

Com passagens marcantes na F2 e apoio de grandes marcas argentinas, Colapinto estreia como titular na Alpine e chama atenção por resultados e falas polêmicas

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 Maio 2025, 12h30

A Alpine anunciou nesta quarta-feira, 7, que Franco Colapinto fará dupla com Pierre Gasly no Grande Prêmio da Emília-Romagna, antes de uma nova avaliação antes do Grande Prêmio da Grã-Bretanha, em julho. Jack Doohan será o piloto reserva titular durante esse período.

Colapinto, que foi um dos pilotos de teste e reserva da equipe, correrá com o número 43 no A525 e será parceiro do francês Pierre Gasly pela primeira vez em Ímola.

O automobilismo argentino voltou a ter um representante na Fórmula 1 com Franco Colapinto. Após 23 anos sem pilotos do país no grid, Colapinto não só encerrou esse hiato como também conquistou resultados notáveis e assegurou sua permanência no ambiente da F1 para 2025. Sua trajetória recente também foi marcada por declarações polêmicas fora das pistas.

Quem é Franco Colapinto?

Nascido em 27 de maio de 2003 em Pilar, província de Buenos Aires, Colapinto recebeu sua chance na Fórmula 1 em agosto de 2024. A Williams Racing o anunciou como substituto do norte-americano Logan Sargeant para o restante da temporada, após as “seguidas e custosas batidas” deste último. Já integrante da academia de pilotos da Williams e tendo participado de treinos livres, Colapinto assumiu o assento a partir do Grande Prêmio da Itália.

Sua chegada à F1 resultou de um esforço conjunto na Argentina, contando com patrocínio de empresas locais como a cervejaria Quilmes, a papeleira Celulosa Argentina e a petroleira YPF, além de Globant, Flybondi e Bigbox. O DJ e produtor Bizarrap também apoiou sua carreira. Essa ascensão gerou grande atenção em seu país, levando fãs a comparecerem em massa às corridas e o piloto a ganhar uma rua com seu nome em Buenos Aires.

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Apesar de sua origem em família de classe média e das dificuldades financeiras na carreira inicial, Colapinto obteve os 40 pontos necessários para a superlicença da FIA, beneficiado parcialmente por uma flexibilização relacionada à pandemia de Covid-19.

Resultados na categoria máxima

Em sua segunda corrida, o GP do Azerbaijão, Colapinto tornou-se o primeiro piloto argentino a pontuar na F1 desde Carlos Reutemann em 1982, terminando em oitavo lugar. Voltou a pontuar no GP dos EUA com um décimo lugar, quase conquistando a volta mais rápida, superado apenas por Esteban Ocon nas últimas voltas.

O final da temporada foi desafiador. Após uma batida no GP de São Paulo, não pontuou mais e precisou correr com peças recicladas devido às limitações orçamentárias da equipe. Nas corridas do Catar e Abu Dhabi, abandonou após toques de adversários. Encerrou 2024 em 19º lugar com 5 pontos. Especialistas avaliaram que, embora seu histórico na F2 não fosse excepcional, seu desempenho na F1 demonstrou potencial, superando expectativas.

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Carreira nas categorias de base

Colapinto iniciou no kart aos 9 anos, vencendo campeonatos argentinos. Em 2018, migrou para monopostos na Fórmula 4 Espanhola, sagrando-se campeão em 2019 com 11 vitórias. Competiu em diversas categorias como Eurocopa de Fórmula Renault, Toyota Racing Series e Campeonato Mundial de Endurance. Em 2021, foi o segundo piloto mais jovem a correr as 24 Horas de Le Mans pela G-Drive Racing.

Na Fórmula 3 da FIA (2022–2023), conquistou vitórias e pódios, terminando em nono e quarto lugar respectivamente. Em outubro de 2023, foi anunciado na Fórmula 2 com a MP Motorsport para 2024, onde conquistou sua primeira vitória na corrida curta de Ímola e dois segundos lugares antes de ser promovido à F1.

Controvérsia fora das pistas

Em abril de 2025, Colapinto envolveu-se em polêmica ao fazer declarações consideradas xenofóbicas sobre o Uruguai. Durante entrevista, afirmou que o país vizinho seria uma “província argentina”. Criticou costumes uruguaios, sugerindo que mate, doce de leite e empanada seriam invenções argentinas “roubadas”. Também comentou que o atacante uruguaio Edinson Cavani, por jogar pelo Boca Juniors, já seria “argentino”. As declarações geraram repercussão negativa nas redes sociais e na mídia.

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