Robinho posta vídeo com supostas provas de inocência: ‘Racismo’
Imagens dos autos provariam que a relação foi consensual e premeditada pela denunciante
O jogador Robinho publicou um vídeo em suas redes sociais em que apresenta supostas provas de que seria inocente. Nesta quarta-feira, 20, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai julgar a homologação da condenação que sofreu na Itália, para cumprimento da pena no Brasil, por uma acusação de estupro coletivo.
Na postagem de cerca de dez minutos Robinho apresenta alguns dos arquivos que estariam anexados nos autos. A primeira imagem mostra que a denunciante teria premeditado um encontro com o jogador depois que a esposa dele deixasse o Sio Café, local onde o crime teria ocorrido. Depois ele diz que ela teria continuado na companhia dos outros cinco acusados de participar do estupro e, em seguida, alega que os exames toxicológicos apontam que ela não estava inconsciente.
Por último, Robinho ainda diz que os depoimentos da vítima são inconsistentes e que não foram encontrados vestígios de seu DNA no vestido da mulher.
Morador de Santos, no litoral de São Paulo, Robinho foi condenado em última instância em 2020, com base no artigo “609 bis” do código penal italiano, que pune duas ou mais pessoas reunidas por forçar alguém a manter relações sexuais por condição de inferioridade física ou psíquica. A justiça italiana pediu a extradição do jogador, mas a Constituição brasileira veda essa possibilidade. Alternativamente, solicitaram o cumprimento da pena no Brasil, o que foi defendido pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo Ministério Público.
Para ele, esse é mais um caso do racismo vivido por negros na Europa. O parecer do STJ deve julgar se o processo de julgamento de Robinho aconteceu dentro das normas brasileiras. Em caso positivo, e caso a sentença seja homologada com base na Lei 13 445 de 2017, também chamada Lei de Migração, ele poderá cumprir a pena em território brasileiro. Especialistas a firmam que o processo ocorreu em conformidade com a lei brasileira e que o STJ, provavelmente, confirmará o comprimento da punição no Brasil.