Nos pênaltis, Brasil cai para Portugal na semifinal da Copa do Mundo sub-17
Seleção segue um título atrás do recorde da Nigéria e busca sua terceira medalha de bronze na disputa de terceiro lugar
O sonho do pentacampeonato brasileiro na Copa do Mundo sub-17 terminou na semifinal contra Portugal nesta segunda, 24. Na terceira disputa de pênaltis do na competição, dessa vez a seleção canarinho saiu derrotada. Com o placar de 0 a 0 no tempo regulamentar, os portugueses venceram nas cobranças alternadas por 8 a 7 e enfrenta a Áustria na final. O Brasil ainda joga no mundial no Catar, na disputa de terceiro lugar com a Itália.
É a primeira final dos lusitanos na competição, que superam a sua melhor marca, um terceiro lugar em 1989. O Brasil buscava igualar a Nigéria com cinco títulos. Além disso, a seleção sul-americana também já foi duas vezes vice-campeã e duas vezes terceira colocada.
Nesta edição, no Catar, o Brasil havia vencido Paraguai e a França na rodada de 16 e oitavas de final, após empate no tempo regulamentar. O goleiro João Pedro se destacou ao defender as cobranças e por pouco não foi exigido na próxima fase. Nas quartas de final, o centroavante Dell marcou no último lance contra Marrocos para fazer 2 a 1, e levar o time à semifinal. Sem heróis, a seleção brasileira ficou pelo caminho diante das cobranças impecáveis de Portugal.
Como foi o jogo?
Apesar da pouca idade, os jogadores de ambas as equipes jogaram uma partida digna de semifinal de Copa do Mundo. As defesas estavam atentas e impediram gols no tempo regulamentar. Na primeira metade, Dell tentou três chutes, dois em um mesmo lance, mas parou na defesa e no goleiro Romário Cunha.
Aos 22 min, foi a vez da defesa do Brasil aparecer na frente do chute de Portugal. A comissão técnica portuguesa pediu o desafio para possível toque de mão de Lucas Ramon dentro da área, mas não foi marcada a penalidade. Na sequência do escanteio, houve uma falta fora do lance, que resultou em um chute e uma defesa de João Pedro.
O Brasil teve chances de contra-ataque e armações de jogadas, porém, faltou capricho no último terço do campo. Passes errados perto da área de Portugal, mantiveram o placar zerado e o jogo sem chances claras de gol.
O segundo tempo seguiu no mesmo ritmo. O susto maior foi uma possível expulsão do meio-campista brasileiro Luis Pacheco que deu entrada dura em um adversário. Portugal novamente pediu desafio para revisão do VAR, mas após análise do vídeo, o árbitro entendeu como lance para cartão amarelo de “intensidade média”.
A chance mais clara do Brasil, foi uma bola por cima do gol de um chute voleio de Zé Lucas na entrada da área. Com três desfalques por suspensão e um por lesão, o técnico Carlos Eduardo Patetuci fez apenas duas substituições. A seleção segurou a pressão de Portugal nos últimos minutos e foi novamente decidir seu destino nas penalidades.
Ambas equipes bateram até a quarta penalidade como profissionais. Os portugueses chutaram bolas altas, indefensáveis para João Pedro, enquanto os brasileiros apostaram em chutes rasteiros colocados.
Na quinta cobrança, o goleiro Romário Cunha foi bater, e cobrou um tiro de meta para longe do gol. O Brasil teve a chance de carimbar a vaga para a final nos pés de Ruan Pablo, mas o camisa 7 repetiu o mesmo erro das quartas de final contra a França e acertou em cheio a trave esquerda de Cunha. Nas alternadas, Portugal acertou as duas cobranças e Angelo isolou. O placar das penalidade terminou em 8 a 7 para os portugueses.
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