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Nos EUA, liga de basquete feminino investiga caso de racismo em jogo

Partida entre Chicago Sky e Indiana Fever no sábado, 17, colocou frente a frente as estrelas Caitlin Clark e Angel Reese

Por Redação 18 Maio 2025, 23h03

Não é só no futebol masculino. A WNBA, liga de basquete feminino nos EUA, abriu uma investigação sobre supostos comentários racistas direcionados à jogadora Angel Reese durante a partida entre Chicago Sky e Indiana Fever no último sábado, 17, segundo apurou a agência Associated Press.

Em comunicado oficial divulgado no domingo, a liga condenou veementemente qualquer manifestação de racismo, afirmando que “o ódio e a discriminação não têm lugar em nossa liga ou na sociedade” e confirmou estar investigando as alegações.

O incidente ocorreu durante a sétima partida da disputa entre Reese, que é negra e do Sky, e Caitlin Clark, que é branca e joga pelo Fever. Clark foi eleita Caloura do Ano na temporada passada, com Reese terminando na segunda colocação da votação.

O Sindicato das Jogadoras (WNBPA) manifestou apoio à investigação sobre os “comentários odiosos”, classificando tal comportamento como “absolutamente inaceitável em nosso esporte”. A entidade expressou confiança em uma apuração minuciosa e na aplicação de “medidas rápidas e apropriadas” conforme a política “No Space for Hate” (Sem Espaço para o Ódio) da liga.

Adam Fox, presidente do Chicago Sky, declarou que o clube apoia integralmente a investigação e prometeu fazer “tudo ao nosso alcance para proteger nossas atletas”. O Indiana Fever, por sua vez, informou estar trabalhando em cooperação com a WNBA e reiterou seu compromisso em “proporcionar um ambiente seguro para todas as jogadoras”.

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Dentro das quatro linhas, o Indiana Fever venceu o confronto por expressivos 93 a 58. Apesar da derrota, Reese registrou um duplo-duplo com 12 pontos e 17 rebotes pelo Sky.

A partida foi marcada por um momento de tensão no terceiro quarto, quando Clark cometeu uma falta em Reese ao acertar seu braço, derrubando a adversária. Após revisão, os árbitros elevaram a penalidade para falta flagrante tipo 1. Na sequência, quando Reese tentou confrontar Clark, a pivô do Fever, Aliyah Boston, interveio, resultando em faltas técnicas para ambas. Em declarações pós-jogo, as protagonistas minimizaram o incidente.

Política anti-ódio

Este caso representa um dos primeiros desafios para a política “No Space for Hate”, implementada pela WNBA nesta temporada para combater manifestações de ódio tanto online quanto nas arenas. A iniciativa abrange medidas nas áreas de tecnologia, segurança, saúde mental e alinhamento institucional contra discursos de ódio.

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A’ja Wilson, estrela do Las Vegas Aces, comentou sobre a situação enfatizando que “precisamos de ações, não apenas palavras” e lembrou que as jogadoras “são humanas” e merecem respeito, independentemente das circunstâncias.

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