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Morre Eddie Jordan, que abriu portas da F1 a Michael Schumacher e Rubens Barrichello

Ex-dono de equipe e personalidade admirada da categoria morre após enfrentar câncer

Por Redação Atualizado em 20 mar 2025, 09h20 - Publicado em 20 mar 2025, 09h00

Eddie Jordan, ex-proprietário de equipe de Fórmula 1 e comentarista de televisão, que teve papel fundamental no desenvolvimento de diversas estrelas do automobilismo, morreu nesta quinta-feira, 20, aos 76 anos, após lutar contra o câncer.

Jordan deixou sua marca mais notável no esporte como fundador da Jordan Grand Prix, equipe que competiu na Fórmula 1 entre 1991 e 2005. Reconhecida pelo icônico visual amarelo, a equipe se destacou por enfrentar adversários com orçamentos maiores, conquistando quatro vitórias durante sua trajetória.

Um dos maiores legados de Jordan foi sua habilidade em identificar talentos. Ele deu oportunidades a pilotos que se tornariam campeões mundiais e grandes nomes da F1, como Michael Schumacher, Rubens Barrichello e Eddie Irvine. Além disso, contou com estrelas consagradas, como Damon Hill, responsável pela primeira vitória da equipe no Grande Prêmio da Bélgica de 1998, e Heinz-Harald Frentzen.

“Eddie tinha um dom único para enxergar potenciais estrelas”, afirmou o ex-piloto de F1 Martin Brundle. “Ele ofereceu chances a muitos jovens quando outras equipes hesitaram.”

Em suas redes sociais, Barrichello homenageou Jordan, que lhe deu sua primeira oportunidade na F1. “Vou guardar muitos momentos meu caro amigo… obrigado por tudo que fez pela F1, por ter ido la no paddock da F3 e F3000 me procurar , enfim obrigado amigo Eddie. I will miss you a lot”, escreveu.

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Passagem como piloto

Antes de fundar sua equipe na Fórmula 1, Jordan teve uma breve passagem como piloto em categorias de base antes de migrar para a gestão de equipes, onde se destacou na Fórmula 3 e na Fórmula 3000.

Após vender sua equipe em 2005 — que se transformaria na atual Aston Martin F1 —, Jordan se tornou uma figura conhecida na televisão. Seu estilo vibrante, comentários perspicazes e disposição para questionar o status quo conquistaram o público nas transmissões da BBC e, posteriormente, do Channel 4.

Nos últimos anos, Jordan retomou sua atuação na gestão de talentos, desempenhando um papel crucial na transferência de Adrian Newey, renomado projetista, da Red Bull Racing para a Aston Martin.

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Ao longo de sua carreira, Jordan manteve-se como uma figura querida no mundo da F1, reconhecido por seu carisma e visão empreendedora, que o levaram a investir em diversos negócios além do automobilismo. Ele deixa a esposa, Marie, e quatro filhos.

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