O dia a dia do time, da cidade e das famílias que perderam parentes no acidente aéreo na Colômbia
Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 18h10 - Publicado em 28 nov 2017, 10h28
“Aquela diretoria cuidadosa que eu conhecia desapareceu” -
Há um ano, Ilaídes Padilha, a mãe do goleiro Danilo, incorporou uma missão, a do ombro materno afeito a confortar os que sofrem com a perda de um filho, motivada pela tragédia do voo LMI2933. De certo modo, ela ocupou um espaço subtraído pela frieza oficial dos cartolas da Chapecoense. “Aquela diretoria cuidadosa que eu conhecia desapareceu.” Ilaídes ganhou notoriedade depois do abraço oferecido a um repórter do canal SporTV, cuja imagem correu o mundo. No interior paranaense, a cena despertou a curiosidade de outras famílias. “Elas queriam conhecer aquela mãe forte, queriam saber por que não chorava nas reportagens”, diz. Ilaídes percebeu que sua postura altiva impactava pessoas que nem conhecia. Por isso, montou um grupo de apoio para mães em situação semelhante à sua. “As pessoas se fecham dentro de casa, entram em depressão. Ofereço ajuda para que encontrem uma nova forma de viver.” Ilaídes deixou o emprego burocrático numa rádio de Cianorte para se dedicar ao grupo e a outros projetos, como a produção do filme Goleiro, que vai contar a história de Danilo e dela própria, e deve ser lançado em 2018. (Jefferson Coppola/VEJA)
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Completa um ano o acidente aéreo que matou 71 pessoas na Colômbia, a maioria da comissão técnica e jogadores da Chapecoense, jornalistas e tripulação. No rastilho da tragédia de 29 de novembro do ano passado, a comoção espalhou-se em ondas por todo o mundo. A hashtag #ForçaChape e suas variantes passaram a ser reproduzidas nas redes sociais, em manchetes de jornais, em faixas, em camisas, em luminosos projetados em monumentos históricos. Na queda do avião da companhia boliviana LaMia na região montanhosa perto do Aeroporto Internacional de Medellín, na Colômbia, houve apenas seis sobreviventes. Em poucas horas, um clube pequeno da cidade catarinense de Chapecó, que voava para a sua primeira final internacional, a da Copa Sul-Americana, ganhou notoriedade que jamais conquistara, e do modo mais estúpido possível.
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