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Jogador do América-MG acusado de racismo é solto no Paraná

Atleta responderá em liberdade às acusações de ter proferido ofensas racistas contra o atacante Allano, do Operário-PR

Por Redação Atualizado em 5 Maio 2025, 19h04 - Publicado em 5 Maio 2025, 19h04

Em menos de 24 horas após sua prisão em flagrante por injúria racial, o meia-atacante boliviano Miguelito, do América-MG, foi liberado nesta segunda-feira, 5, em Ponta Grossa. O atleta responderá em liberdade às acusações de ter proferido ofensas racistas contra o atacante Allano, do Operário-PR, durante partida válida pela sexta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

O incidente ocorreu aos 30 minutos do primeiro tempo no Estádio Germano Krüger, quando Miguelito teria dito “preto do c…” ao passar próximo de Allano durante a preparação para cobrança de uma falta lateral. Imediatamente após a ofensa, Allano reagiu confrontando o boliviano, sendo apoiado pelo capitão do Operário-PR, Jacy, que confirmou ter ouvido a expressão racista.

Seguindo o protocolo antirracismo da Fifa e CBF, o árbitro Alisson Sidnei Furtado interrompeu a partida por 15 minutos. No entanto, na súmula, registrou que “nenhum integrante da equipe de arbitragem no campo de jogo viu e/ou ouviu tal incidente”. O jogo foi retomado com ambos os atletas, mas Miguelito acabou substituído no intervalo por Benítez.

Investigação em andamento

“A análise do contexto da imagem oficial mostra que Miguelito passa pelo jogador Allano, vira e profere algum tipo de ofensa, confirmada pela testemunha que ouviu a expressão de cunho racial”, explicou o delegado Gabriel Munhoz, da Polícia Civil do Paraná, ao justificar a prisão em flagrante. A investigação segue em andamento, com a polícia solicitando acesso a imagens de outros ângulos que possam registrar a fala do jogador.

Embora previsto que Miguelito permaneceria detido até a audiência de custódia, o Tribunal de Justiça do Paraná concedeu liberdade provisória após pedido da defesa. A legislação brasileira prevê pena máxima de cinco anos de reclusão para crimes de racismo ou injúria racial.

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Em nota nas redes sociais, o Operário-PR repudiou “com veemência qualquer ato de racismo”. Já Allano manifestou-se no Instagram: “Não vou me calar, não por mim apenas, mas por todos que já passaram por isso. O futebol, como a sociedade, precisa dizer basta ao racismo. Precisamos de justiça, responsabilidade e, sobretudo, empatia”.

A CBF ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, que deverá ter seu inquérito policial concluído nos próximos dias.

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(Com Agência Brasil)

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