No último dia da terceira bateria de testes coletivos, neste domingo, a Red Bull apresentou alguns problemas com a caixa de câmbio, mas isso parece não preocupar o chefe da escuderia, Christian Horner, para o início da temporada. O dirigente britânico mostrou tranquilidade e confiança no RB8, carro projetado para a atual temporada.
‘Foi um inverno respeitável para nós, sendo honesto. Nós trabalhamos duro durante o primeiro teste. Cumprimos a maioria dos nossos objetivos, e isso é a maneira como testes são conduzidos. Você faz a sua lavagem de roupa suja em público em algumas ocasiões’, analisou Horner.
Com o último pacote de atualizações, Sebastian Vettel não conseguiu superar as 23 voltas no circuito de Catalunha e ficou muito abaixo do esperado. A Red Bull tinha como um dos objetivos no último dia de testes adquirir quilometragem com o novo carro.
Para Horner, a escuderia evoluiu em comparação com os testes do ano passado, em que muitos problemas com o Kers foram enfrentados. ‘Acho que foi construtivo. Se pensarmos no que aconteceu há 12 meses, quando enfrentamos vários problemas com o Kers, acho que foi um período positivo de testes. Não acho que aconteceu algo muito diferente em relação aos últimos dois anos. Certamente, ano passado, foi mais difícil porque o Kers era um problema maior e o utilizamos na primeira corrida, mas depois de 12 meses, o Kers praticamente não foi mencionado.’
Embora a equipe tenha tido problema no último dia, os testes mostraram aos outros times que a Red Bull novamente se apresenta como forte candidata ao título no Mundial de Pilotos e de Construtores. Christian Horner adotou uma postura comum no início de temporada e manteve a cautela quanto às expectativas.
‘Embora, no papel, nós dominamos totalmente o ano passado, em várias ocasiões tivemos uma disputa apertada, mesmo na primeira corrida, com a McLaren. Então, é difícil dizer. Até irmos para a primeira corrida, será impossível dizer quem está onde. Esperamos ser competitivos, e acho que nossos dois pilotos estão em uma boa forma, mas Ferrari, McLaren e Mercedes não podem ser subestimadas’, finalizou o dirigente.