Grupo City fecha acordo para a compra do Bahia por R$ 650 milhões
O clube brasileiro manterá o nome e o uniforme e receberá investimento inferior apenas ao do Manchester City
A diretoria do Bahia e o grupo City chegaram a um acordo para a compra da Sociedade Anônima de Futebol do clube. As negociações se estenderam por um ano e os termos incluem o pagamento integral e imediato da dívida do clube e investimento mínimo anual, além do objetivo de que o Bahia dispute regularmente a Libertadores. O valor total do acordo é de R$ 650 milhões, e o valor será repassado até 2024.
O anúncio da proposta foi feito na terça-feira (20), e mais detalhes foram divulgados nesta sexta-feira (23). O acordo precisa passar pelo Conselho Deliberativo e sócios do clube para ser aprovado. Com isso, o City ficaria com 90% do time, e os outros 10% continuariam com a SAF. Se todas as etapas forem cumpridas, o City deverá assumir a operação do clube brasileiro no dia 1º de janeiro de 2023.
Ao contrário do que aconteceu com outros times comprados pelo City, o Bahia não vai precisar mudar de nome (ou seja, não passará a ser conhecido como Salvador City), nem trocar as cores do uniforme. O investimento feito no clube brasileiro será inferior apenas ao do Manchester United.
O conglomerado City Football Group, que integra o Abu Dhabi United Group do xeique Mansour bin Zayed Al Nahyan, teve início oficialmente em 2013, mas sua origem é ainda mais antiga, em 2008, quando foi oficializada a compra do Manchester City. Hoje, tem participação em clubes dos Estados Unidos, Austrália, Índia, Japão, Espanha, Uruguai, China, Bélgica, França e Itália.