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Futebol feminino ganha mais espaço e respeito na mídia, diz estudo

Levantamento de universidade inglesa mostra que a cobertura sobre o tema cresceu seis vezes nos jornais

Por Valéria França
Atualizado em 10 jul 2023, 19h24 - Publicado em 6 jul 2023, 16h32

O futebol feminino vem ganhando mais projeção na mídia, principalmente depois que a modalidade passou a ter um campeonato mundial próprio. Para mensurar o que poderia ser apenas uma impressão particular dos torcedores mais aficionados, pesquisadores americanos e ingleses decidiram fazer o levantamento da cobertura da imprensa durante as Copas do Mundo de Futebol Feminino da Fifa de 2015 e 2019. Comprovaram um aumento de seis vezes do número de artigos em jornais e de sete vezes de matérias de capa, segundo os estudiosos.

Foram analisados os principais jornais ingleses, caso do The Times, The Telegraph, The Guardian, The Sun e Daily Mirror. Publicado nessa última quarta-feira, 5, o artigo que partiu da Universidade de Durham vai além: mostra que o tratamento da imprensa em relação às jogadoras está mais respeitoso e tem se concentrado na habilidade profissional.

Em 2019, não foram registrados artigos que sensualizam a imagem das jogadoras. Houve também redução da linguagem classificada como “infantilizante” – que seria o uso de expressões como “meninas” ou “senhoras”. Esses termos apareceram 28 vezes em 2015 e apenas 8 em 2019. No lugar, porém, surgiram palavras que expressam orgulho, como “leoas”.

“É realmente encorajador ver esse crescimento do perfil do futebol feminino, mas agora precisamos desenvolver essa ‘nova era’ de igualdade de gênero e garantir a cobertura positiva”, diz Stacey Pope, do Departamento de Esporte e Ciências do Exercício, da Universidade de Durham, que liderou o estudo financiado pela Fifa.

A pesquisa ainda aponta uma demanda do público: “Os torcedores entrevistados querem uma cobertura mais regular da mídia de ligas profissionais como a Superliga Feminina ou a Liga Nacional de Futebol Feminino”, diz a coautora da pesquisa, Rachel Allison, do Departamento de Sociologia da Universidade do Estado do Mississípi.

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