Final nos EUA terá primeiro São Paulo x Corinthians no exterior
A organização da Florida Cup reforçou a segurança para evitar qualquer tipo de tensão entre as torcidas
Às 21 horas deste sábado, pela decisão da Copa Flórida, São Paulo e Corinthians se enfrentam em Orlando. Na final do torneio disputado nos Estados Unidos, os tradicionais clubes da capital paulista farão o primeiro Majestoso em território estrangeiro. Os dois rivais chegaram a fazer dois jogos fora do Estado de São Paulo. Em 19 de janeiro de 1965, na Ilha do Retiro (Recife-PE), o time tricolor ganhou por 1 a 0. Em 15 de agosto de 1995, no Serra Dourada (Goiânia-GO), o clássico terminou em empate por 2 a 2.
Apenas nove edições do Majestoso foram disputadas no Estado de São Paulo e fora da capital paulista ao longo da história. As cidades de Barueri, Guaíra, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto receberam os raros confrontos em questão. Desde 1930, São Paulo e Corinthians disputaram 328 partidas, com 102 vitórias tricolores, 123 alvinegras e 103 empates. Em caso de empate no 329º encontro, pela final da Copa Flórida, o título será decidido em cobranças de pênalti, sem prorrogação.
Segurança — A organização da Florida Cup reforçou a segurança para evitar qualquer tipo de tensão entre as torcidas envolvidas com as disputas deste sábado. O estádio em Orlando receberá torcidas de Vasco, Corinthians e São Paulo, que historicamente não se dão bem, além dos argentinos do River Plate. Apesar de a competição ser disputada nos Estados Unidos, existe o temor de confusão entre os torcedores mais exaltados.
Por isso, reuniões de prevenção foram realizadas nos últimos dias para garantir que sobressaia apenas o espetáculo do futebol. “Temos feito reuniões com a polícia local, órgãos competentes e até representantes de clubes. Houve reunião prévia e na partida entre Vasco e Corinthians tivemos um exemplo real e já corrigimos na hora”, comentou Reinaldo Medrano, sócio executivo da Florida Cup.
Ele lembra que é uma prática comum nos Estados Unidos as autoridades trabalharem mais na prevenção do que na ação direta. “Eles não veem problema e naquela partida não houve qualquer incidente”, comentou o dirigente.
(Com Gazeta Press e Estadão Conteúdo)