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F1: Qual o retrospecto dos brasileiros em Interlagos? Gabriel Bortoleto tem chances?

Piloto da Sauber quebrou jejum de oito anos sem um representante nacional no grid

Por Natalia Tiemi Hanada Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 nov 2025, 11h02 - Publicado em 7 nov 2025, 10h29

O Grande Prêmio de São Paulo acontece neste domingo, 9, e a torcida da casa tem motivos a mais para comemorar. O Brasil está de volta ao grid com Gabriel Bortoleto, o primeiro do país em oito anos desde a aposentadoria de Felipe Massa em 2017. O jovem de 21 anos estreia na pista brasileira dentro de um carro de Fórmula 1, e entra para o histórico de pilotos nacionais na pista de Interlagos.

Confira o retrospecto dos brasileiros:

A primeira edição do GP em Interlagos teve vitória de um dono da casa. Emerson Fittipaldi, então campeão de 1972, estreou a pista na zona sul de São Paulo no lugar mais alto do pódio em 1973. Foi a primeira vez que a corrida no Brasil valeu pontos no campeonato mundial. O piloto repetiu o resultado no ano seguinte, e conquistou mais dois pódios até o fim da carreira.

Abandonos na estreia

Depois dos triunfos de Emerson Fittipaldi, mais nenhum brasileiro pontuou em sua primeira corrida em casa. Dos 27 pilotos que tiveram a oportunidade, 18 deles (dois terços) abandonaram a pista antes da bandeirada. 

Nelson Piquet em 1979 chegou em Interlagos com fortes dores depois de um acidente na Argentina. O tricampeão mundial, então, novato na corrida de casa, ainda se envolveu em um toque com Clay Regazzoni e abandonou a prova.

Ayrton Senna em 1984 também deixou a pista antes da última volta. Na época, o GP do Brasil acontecia em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, enquanto a pista de Interlagos passava por remodelações. O paulistano dirigia pela Toleman, mas “de uma hora para outra”, segundo ele, o carro parou após começar a vibrar.

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Outros pilotos bem-sucedidos na categoria também tropeçaram no começo. Barrichello teve uma pane no câmbio em 1993, e Felipe Massa foi atingido por outro carro e rodou em 2002.

Triunfos diante da torcida

Nem só de abandonos viveram os antecessores de Gabriel Bortoleto em Interlagos. Depois das vitórias seguidas de Fittipaldi em 1973 e 1974, foi a vez de José Carlos Pace se consagrar em 1975. Aquela foi o maior triunfo da carreira do piloto que dá nome ao Autódromo na zona sul da capital paulista. Pace morreu em 1977, em um acidente aéreo, e recebeu a homenagem dez anos depois do seu primeiro lugar em casa.

Senna também se consagrou em casa com o primeiro pódio em 1990, e a histórica vitória em 1991. A cena do piloto sem forças para levantar o troféu, depois de segurar o carro travado na sexta marcha, vive no imaginário do fã de F1. Em 1993, o paulistano venceria de novo em casa, com uma dose menor de drama.

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Outro que venceu duas vezes em Interlagos foi Felipe Massa. O antecessor de Bortoleto subiu ao lugar mais alto do pódio em 2006 e 2008, além de um segundo lugar em 2007, e dois terceiros em 2012 e 2014, este último, é o último melhor resultado de um brasileiro em casa.

Expectativas para Bortoleto

Gabriel Bortoleto volta à pista de Interlagos após uma breve participação na corrida da Stock Car em 2022. O piloto, aos 17 anos na época, correu pela Stock Car, mas seu carro parou ainda na largada e abandonou a corrida. Quem sabe já descarte a possibilidade de abandono agora na F1.

O brasileiro vem de uma boa prova no GP do México, apesar da queda de rendimento, e notória instabilidade da Sauber. Bortoleto largou em 16º e terminou na zona de pontuação, em 10º, no autódromo mexicano. Na temporada, o piloto soma 19 pontos, mais do que os quatro conquistados pela dupla da Sauber no último ano. 

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Um fator que sempre dá as caras em Interlagos é a chuva. Há previsão de chuva para sexta e sábado, e no domingo da corrida o clima está previsto para ficar firme. O histórico de Bortoleto na chuva neste ano não é bom: ele bateu nas duas provas com maior nível de precipitação, na Austrália e Inglaterra. Apesar dos resultados, o piloto afirma que gosta de pilotar nessas condições e quem sabe se inspira nas vitórias de seus antecessores diante da torcida brasileira.

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