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‘Estacionado’ com a vaquinha, Corinthians busca alternativas para quitar dívidas do estádio

Clube negocia diminuir juros com taxa Selic e pagar porcentagem menor do IPCA

Por Redação 29 set 2025, 15h00

A arrecadação financeira para quitar o pagamento das dívidas relacionadas à Neo Química Arena, estádio do Corinthians, “estacionou” na casa dos R$ 40 milhões – R$ 40.942.556,13, para ser mais exato. Ao longo desses 10 meses de campanha, o valor representa 5,85% do objetivo, e ainda faltam R$ 659.060.973,04 para a meta ser alcançada. O valor total da dívida é de R$ 700 milhões.

Idealizada pela principal torcida organizada do clube, a Gaviões da Fiel, em parceria com a própria diretoria do Corinthians e representantes da Caixa Econômica, a previsão inicial é que a campanha de arrecadação funcionasse até maio deste ano, mas foi prorrogada até dezembro deste ano por não ter chegado ao objetivo final.

No início, com a ajuda e exposição de patrocinadores, músicos, artistas e influencers, parecia que a arrecadação deslancharia; foram quase R$ 8 milhões doados nas primeiras 24 horas, e mais de R$ 33 milhões no primeiro mês. A partir de janeiro, no entanto, a campanha esfriou, com uma média de pouco mas de R$ 2 milhões nos meses seguintes, chegando aos R$ 40,3 milhões neste mês de maio.

Essas contribuições têm sido feitas exclusivamente por uma conta criada pela Caixa Econômica, através do site doearenacorinthians.com.br, com doação mínima no valor de R$ 10. Até então, foram pagos mais de 80 boletos.

Sem resultados com a vaquinha, o Corinthians procurou a Caixa nesta semana com a intenção de diminuir a taxa de juros pela quitação da Arena. O objetivo é diminuir a taxa de juros pela metade, que hoje o cálculo é baseado na Selic + 2%, chegando a um total de 17%. O Corinthians vai pedir para essa taxa ser baseada no IPCA, que é de 9%. A proposta será apresentada na próxima semana.

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“Na base deste pedido de troca de indicadores que reajustam a dívida, existe uma expectativa de que a diferença entre o IPCA e a taxa Selic fique do tamanho que está hoje. A taxa Selic, por exemplo, está num dos níveis mais altos da história e, se você projetar que mais para frente continuará desse jeito e que o IPCA se manterá nos níveis atuais ou até melhore, pode valer a pena para o Corinthians essa troca, ao longo do tempo. Mas se trata de uma aposta, até porque essa é uma renegociação de longo prazo, entre o clube e a Caixa. Pode ser que daqui a cinco anos as curvas se invertam, sendo necessário iniciar uma nova renegociação”, afirma Moises Assayag, Sócio-Diretor da Channel Associados e especialista em finanças no esporte.

Para especialistas em gestão e marketing esportivo, as inúmeras notícias envolvendo a instituição por meio da gestão do presidente Augusto Melo, que inclusive foi afastado provisoriamente do cargo em razão de denúncias de corrupção envolvendo o ex-patrocinador, a Vai de Bet, podem ter contribuído para esse distanciamento.

“Acredito que tenham sido ótimos números, mesmo sem alcançar o valor total almejado. Para ter uma análise mais criteriosa, quantas campanhas pontuais de esporte no país já arrecadaram cifras iguais? Este sim é um indicador comparativo. Agora é entender como reaquecer a campanha após crises institucionais para que o torcedor continue abraçando o projeto”, aponta Renê Salviano, CEO da Heatmap e especialista em marketing esportivo.

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