Emerson Fittipaldi esconde carros e outros bens para escapar de credores
Além de dívidas estimadas em mais de R$ 50 milhões, ex-piloto é alvo de 145 processos judiciais que tentam penhorar bens e valores de publicidade
Com uma dívida total estimada em mais de R$ 50 milhões, o ex-piloto Emerson Fittipaldi hoje vive de esconder seus bens da justiça e dos credores. Afinal, são mais de 145 processos judiciais de cobranças de débitos.
Automóveis clássicos que marcaram a história do automobilismo fazem parte de sua coleção, como modelos Copersucar-Fittipaldi, os primeiros veículos brasileiros a disputar a Fórmula 1, da equipe que fundou com o irmão, Wilson. Há outras preciosidades, como exemplares Firebird, da Pontiac, e Camaro, da Chevrolet. Hoje, a localização desses automóveis é desconhecida.
Parte deles já foram expostos no Museu Fittipaldi, que o ex-piloto mantinha na Avenida Rebouças, em São Paulo. O espaço fechou as portas em 2016, depois que diversos automóveis e outros itens, como macacões e troféus, foram apreendidos pela justiça. Alguns acabaram devolvidos após pedidos dos advogados de Fittipaldi.
Há anos, os credores também correm para reaver parte dos recursos, pedindo a penhora de valores de contratos de publicidade. Em 2017, por exemplo, logo após o lançamento de seu novo carro, EF7, produzido em parceria com o escritório de design Pininfarina, advogados entraram com um pedido para bloquear o dinheiro que ele receberia. Recentemente, uma campanha publicitária que fez para a marca Magnum Tires também foi alvo de ação dos credores, que pediram a penhora das parcelas que o ex-piloto deveria receber.