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Ednaldo Rodrigues desiste de ação para retornar à presidência da CBF

O mandatário afastado deu entrada em um pedido junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para abandonar a demanda

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 Maio 2025, 18h25 - Publicado em 19 Maio 2025, 17h38

Ednaldo Rodrigues, presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), protocolou nesta segunda-feira, 19, um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) desistindo da tentativa de retorno ao cargo. A decisão ocorre após seu afastamento determinado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) na semana passada.

No documento enviado ao ministro Gilmar Mendes, relator do caso no STF, Rodrigues justifica sua desistência citando a necessidade de “pacificação” no futebol brasileiro e preservação da credibilidade da entidade. O dirigente afastado também defende sua gestão e afirma que foi vítima de “movimentos de exclusão política”.

Um dos pontos centrais da defesa de Ednaldo é a autenticidade da assinatura de Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, em documento questionado na Justiça. Segundo ele, um laudo pericial comprova a legitimidade da assinatura, contestando informações apresentadas no processo que levou ao seu afastamento.

Em sua declaração, Rodrigues informa que não participará das próximas eleições da entidade e deseja sucesso aos futuros gestores. Ele afirma que sua decisão foi motivada também pela busca de tranquilidade para sua família.

O processo de afastamento

A saída de Ednaldo Rodrigues do comando da CBF foi determinada no dia 15 pelo desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro, do TJ-RJ. A decisão judicial determinou o afastamento de toda a diretoria da entidade e nomeou o vice-presidente Fernando Sarney como interventor, com a responsabilidade de organizar novas eleições.

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O processo teve início quando a deputada federal Daniela Carneiro (União Brasil/RJ), conhecida como Daniela do Waguinho, entrou com uma petição no STF questionando a validade de um acordo homologado pela Corte em fevereiro deste ano. Este acordo havia reconhecido a legalidade do processo eleitoral da CBF em 2022, que levou Ednaldo ao cargo.

A parlamentar argumentou que haveria falsificação na assinatura de Coronel Nunes, um dos signatários do documento. Com base nessa alegação, o desembargador declarou “nulo o acordo firmado entre as partes” por “incapacidade mental e possível falsificação da assinatura de um dos signatários”.

Sarney, que também havia pedido o afastamento de Rodrigues do cargo, já convocou eleições para o próximo domingo, 25. A mudança no comando da CBF acontece às vésperas da chegada do técnico italiano Carlo Ancelotti ao Brasil, contratado recentemente por Rodrigues para comandar a seleção brasileira. Ancelotti desembarca no Rio de Janeiro na próxima segunda-feira, 26.

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