Edilson é preso em Brasília por não pagar pensão alimentícia
O ex-jogador deve, segundo a polícia, mais de 430,000 reais
Com passagens por Palmeiras e Corinthians e pentacampeão mundial em 2002, Edilson Capetinha, de 45 anos, foi preso na tarde deste sábado, em Brasília, pela Polícia Civil, por falta de pagamento de pensão alimentícia. Segundo os policiais, ele deve mais de 430.000 reais e foi preso por agentes da Delegacia de Captura Policial Interestadual ao desembarcar no aeroporto da capital federal.
O mandado foi expedido pela 2.ª Vara de Órfãos e Sucessões do DF. A filha de Edilson mora em Brasília, mas seu nome e o da mãe não foram revelados. Os policiais confirmaram também que ele foi preso, em 2014, pelo mesmo motivo, em Salvador. Edilson só deve deixar a prisão após efetuar o pagamento.
Investigado – Em setembro de 2015, Edilson foi investigado, acusado de participar de uma quadrilha que atuava em jogos de loteria. Prestou depoimento na PF de Goiânia (GO) e dias depois passou a ser investigado por fraudes em pagamentos do setor de Loterias da Caixa Econômica Federal (CEF).
Em seguida foi indiciado por quatro crimes: corrupção ativa, crime organizado, lavagem de dinheiro e também tráfico de influência. Por ter bons antecedentes, responde às acusações em liberdade. Na ocasião, negou a sua participação no esquema, alegando que apenas fazia contatos com gerentes.
Carreira – Edilson é baiano de Salvador e começou a jogar em São Paulo pelo modesto Tanabi, passou por Guarani, Palmeiras (início dos anos 1990), Benfica (Portugal), voltou ao Palmeiras, foi para o Kashiwa Reysol (Japão). De volta ao Brasil, em 1997, passou por Corinthians, Flamengo e Cruzeiro, voltou ao Kashiwa (2002 e 2003). Defendeu também o Al Ain, dos Emirados Árabes, em 2005. No Brasil ainda defendeu São Caetano, Vasco, Bahia e Vitória, em Salvador.
Nesta temporada voltou ao campo, para dois jogos pelo Taboão da Serra, que disputa a segunda Divisão paulista.
(Com Estadão Conteúdo)