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Dirigentes aumentam confusão do calendário da Fórmula 1

Todt contradiz o que foi divulgado. E Ecclestone já repensa a prova no Barein

Por Da Redação
7 jun 2011, 09h01
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  • “Ouvimos esse relatório da FIA dizendo que não há problemas no Barein, mas não é isso que estou ouvindo”, disse Ecclestone

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    O presidente da Federação Internacional de Automobilismo, o francês Jean Todt, garantiu nesta terça-feira que a temporada 2012 de Fórmula 1 não terá 21 corridas, como consta no calendário divulgado, mas apenas 20. O GP da Turquia é o mais provável a ser cancelado, pois, de acordo com o documento, está sujeito a confirmação. “Há 21 datas, mas o campeonato terá 20 corridas. Não sabemos qual sairá ainda”, afirmou ele ao Diario Sport. Todt também afirmou que a mudança no regulamento de motores, prevista para 2013, pode ser adiada.

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    Serão introduzidos propulsores 1,6 litro e turbo, fato que agrada à Renault, mas incomoda as outras fabricantes, como Ferrari, Mercedes e Cosworth. “Foram eles que propuseram as regras que a FIA aceitou. A proposta não caiu do céu. Se eu falar com a Renault, eles dirão que vão sair da F-1 se não introduzirmos esse motor em 2013. Se eu falar com Mercedes e Ferrari, elas vão me pedir para adiar a introdução em alguns anos. Eles não estão contra as regras, apenas querem um adiamento”, explicou o ex-chefe de equipe da Ferrari. “Nos próximos dias, vou falar com eles individualmente. Pode haver um adiamento.”

    Barein – Também nesta terça, outro dirigente mostrou como as coisas estão confusas na Fórmula 1. Horas depois de dizer que a situação no Barein está boa, o presidente da FOM (Formula One Management), administradora da categoria, Bernie Ecclestone, mudou o discurso. Ele afirmou que anda ouvindo notícias preocupantes e agora admite cancelar a prova. Para facilitar essa medida, o GP da Índia voltaria ao dia 30 de outubro e a corrida do Golfo Pérsico seria marcada para dezembro.

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    A Federação Internacional de Automobilismo enviou o representante Carlos Garcia ao país para avaliar a segurança, pois desde fevereiro há revoltas populares contra o regime vigente. No entanto, a entidade descobriu que os grupos de direitos humanos consultados são ligados ao governo. “Ouvimos esse relatório da FIA dizendo que não há problemas no Barein, mas não é isso que estou ouvindo e eu acho que devemos ser cuidadosos”, explicou ao jornal britânico The Times. Além disso, há um grande descontentamento entre pilotos e equipes. Mark Webber e Rubens Barrichello criticaram a decisão de remarcar a prova.

    (Com agência Gazeta Press)

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