Dança das cadeiras e chapéu em rival: como foi a saída de Ederson e a chegada de Donnarumma no City
Goleiro italiano deixou PSG e o brasileiro vai para o Fenerbahçe, após tentativas de negociação com Galatasaray
Se dentro de campo o goleiro é restrito à sua área, fora dos gramados uma verdadeira dança das cadeiras movimentou grandes nomes debaixo das traves. O brasileiro Ederson está de saída do Manchester City rumo ao Fenerbahçe, enquanto Gianluigi Donnarumma chega para assumir a posição no time inglês. Em teoria, é uma troca simples de dois jogadores de peso no futebol, mas as negociações ganharam cara de novela das 9 com suas surpresas e reviravoltas.
Por que Ederson vai sair do City?
Há oito anos no City, Ederson ganhou seis Premier Leagues, duas FA Cups, quatro League Cups, uma Champions League, uma Supercopa da UEFA e um Mundial de Clubes. Eleito pela Fifa o melhor de sua posição em 2021, o brasileiro foi essencial na conquista inédita da Champions em 2023.
Neste entre as temporadas, porém, o brasileiro perdeu espaço na equipe de Pep Guardiola com o retorno de James Trafford, de 22 anos, jovem cria da base do City emprestado ao Burnley. A possibilidade da contratação de Donnarumma, de 26 anos, aumentou a concorrência de Ederson, que ainda mira a Copa do Mundo de 2026. Na última convocação de Ancelotti, o atleta de 33 anos ficou de fora da lista final.
Ederson defendeu o clube no Mundial de Clubes antes das férias europeias, mas no retorno da temporada ficou no banco nos três jogos da Premier League. Trafford foi quem assumiu o posto titular na escalação de Guardiola.
Liberado para negociar com outros clubes, o Galatasaray da Turquia demonstrou interesse em comprar o goleiro brasileiro, mas sua proposta foi recusada na semana passada e tomou um chapéu. Quem venceu a corrida por Ederson foi o rival local Fenerbahçe por 14 milhões de euros (cerca de R$89 milhões), e um contrato de três anos com o atleta.
O jogador fez exames em Manchester nesta manhã e deve viajar ainda hoje, dia 1, para a Turquia e assinar contrato com o Fenerbahçe.
Fim da novela de Donnarumma e PSG
Em 31 de maio deste ano, Donnarumma comemorava o título inédito da Champions League do PSG e a temporada perfeita na França. O goleiro assistiu de camarote a goleada de 4 a 0 para cima da Inter de Milão depois de ser decisivo na campanha até a final. Três meses depois, o italiano vestiu uma calça jeans e um moletom preto para se despedir ‘no improviso’, sem grandes cerimônias.
A saída de Gigio, como é apelidado o jogador, ganhou força quando seu nome não foi escalado para a Supercopa da Europa. O técnico Luis Enrique assumiu a responsabilidade pela escolha: “Donnarumma está fora do elenco porque é uma decisão minha. Sou 100% responsável. Quero um goleiro diferente e tomei essa decisão. Gianluigi é um dos melhores goleiros do mundo.”
Um dia antes do jogo, o veredito final veio à público. Donnarumma publicou em suas redes sociais uma despedida do clube: “Infelizmente alguém decidiu que não posso mais fazer parte deste grupo e contribuir para o sucesso desta equipe. É uma decisão que me deixa decepcionado e triste.” Chevalier substituiu o italiano, e continua com a titularidade na Ligue 1.
Donnarumma negociava com o clube francês a sua permanência, mas as partes não chegaram a um acordo. Há um ano do fim do seu contrato, o PSG optou por vender o jogador e não perder a compensação financeira. O City deve desembolsar cerca de 30 milhões de euros (cerca de R$190 milhões) pelo atleta, segundo o The Athletic. Com o fim da janela de transferências nesta segunda, dia 1, Gigio já tem exames marcados para hoje mesmo, e deve se juntar ao elenco de Guardiola nos próximos dias.
Ovacionado pela torcida no Parque dos Príncipes, apesar da turbulência na reta final, Donnarumma deixa o PSG em melhores termos com os torcedores franceses. O italiano, criado na base do Milan, subiu ao profissional do clube aos 16 anos, mas saiu pela porta dos fundos da torcida. Após recusar propostas de renovação, o goleiro foi transferido de graça para o PSG em 2021 com o fim do contrato, não beneficiando o time de seu país, e é acusado de ‘traição’ e considerado como ‘persona non grata’ pelos milanistas.
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