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Craque do X1, Bolt quer enfrentar Neymar no “mano a mano”

Atual campeão da modalidade largou o São Paulo para se dedicar 100% às disputas pelo cinturão

Por Moreno Bastos Atualizado em 8 ago 2023, 12h55 - Publicado em 1 ago 2023, 21h14

Da Vila Curuçá, onde mora, encravada na zona Leste de São Paulo, Bolt já é conhecido em todo o Brasil. Esse é o codinome de Luís Henrique Alves de Souza, atual campeão do X1 Brazil Combate, a liga que promove a modalidade que vem ganhando popularidade no país. Uma mistura que envolve futebol com pitadas de MMA, brincadeiras e provocações. E tudo, claro, muito bem divulgado nas redes sociais. Até jogadores famosos do futebol “convencional” já estão de olho. Um deles foi Neymar, que assistiu Bolt jogando saiu desafiado para um duelo.

“Tenho todo o respeito por ele, o Neymar é um dos grandes jogadores do mundo, mas aqui no X1 tenho a confiança no meu jogo e manteria meu cinturão. As portas estão abertas para esse desafio”, disse Bolt

As regras são simples. A partida dura 30 minutos, com dois tempos de 15. De cada lado da quadra de futsal ou society, duas equipes formadas por um jogador de linha e um goleiro, que não pode sair da área. E é aí que o X1 acontece. Não há para quem tocar, a disputa é na individualidade; dribles, velocidade, finalização, e claro, muito preparo físico. Se algum atleta se machucar e tiver que parar, o time adversário vence. Do MMA, o X1 usa os cards de confrontos, o ranking e até o tipo de premiação. Sai a taça ou o troféu e entra o cinturão, do qual Bolt é o atual detentor.

A conquista ocorreu em junho passado, quando ele surpreendeu e venceu o então campeão e número um do país, Daniel Coringa. O confronto, ocorrido em Recife, terra onde o X1 foi criado e casa do rival, foi emocionante. Após empate em 5 a 5, Bolt, diante de nove mil torcedores do adversário no ginásio Geraldão, venceu por 2 a 1 no shoot out, disputa em que o jogador tem cinco segundos para fazer uma finalização ao gol, podendo movimentar a bola livremente neste período de tempo.

Mas não foi só o público da casa que acompanhou a disputa. Ela foi transmitida, ao vivo, pelo canal do youtuber Casimiro Miguel, a Cazé TV, o mesmo que tem passado os jogos da Copa do Mundo de Futebol Feminino e que possui mais de 8 milhões de inscritos. A transmissão, que teve o meia Lucas Paquetá, do West Ham e da seleção brasileira, como comentarista, bateu recorde de visualizações, com quase 1,2 milhão de expectadores.

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Dois meses depois, Bolt defenderá seu cinturão pela primeira vez. O confronto será em Natal-RN e o rival será Brasil, nome do desafiante, que vem de uma goleada de 5 a 1 sobre outro atleta importante da cena, Bololô. Além da partida, marcada para a próxima sexta-feira (4), o evento terá outros cinco confrontos e começará a partir das 18h, também com transmissão da Cazé TV.

Caso vença em Natal, Bolt já tem outro rival na mira, na verdade dois. O primeiro será Matheus Paquetá, que vai estrear no X1 Brazil no card desta sexta. O segundo na mira é o irmão famoso, que por enquanto, não pensa em aceitar o desafio.

“Na última edição do X1 Brazil Combate fui comentarista e agora serei torcedor. O Bolt me desafiou, mas me deixa quietinho aqui em Londres. Quem sabe no futuro não participo de uma edição? Mas só pra brincar. Os caras são muito ‘brabos’”, disse Lucas Paquetá.

Vida dura até encontrar o X1

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Mas antes de e tornar referência na modalidade que caiu no gosto do povo, Bolt viveu os sonhos frustrados e os desafios de boa parte da população das periferias das grandes cidades brasileiras. O sonho era ser jogador de futebol. Fez testes no São Caetano e no Corinthians, mas não se firmou. Para ajudar em casa, aos 15 anos, foi trabalhar em uma vidraçaria. Passou por funilaria, metalúrgica, confecção, eletrônicos e foi corretor de imóveis. Para ganhar um trocado a mais, jogava na várzea, no society e no futsal. Aos 27 anos, descoberto pelo São Paulo, foi defender o clube no futsal, mesmo ganhando menos.

“Fui pelo sonho. Passei a me dedicar 100%, pois jogar no São Paulo é algo muito grande. Foi uma experiência incrível”, afirmou o jogador, mas logo apareceu o X1.

Após um período de adaptação e algumas derrotas, o jogador engatou a boa sequência que o levou à glória. “O principal desafio na modalidade é o psicológico, principalmente no começo, por ser algo muito novo. O X1 é drible, ataque, gols, mas o meu diferencial é a marcação. Sou um dos mais completos jogadores. Tenho a defesa muito forte e rapidez para sair no contra-ataque”, diz Bolt, que não ganhou o apelido à toa.

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