Copa do Brasil 2025: os dois times que têm mais condições de chegar à final
No programa Bola Quadrada, Fernanda Arantes, Amauri Segalla e Fábio Altman analisam o peso do mata-mata para definir o campeão de 2025
O Bola Quadrada, programa de análise esportiva de VEJA apresentado por Fernanda Arantes, destacou na edição mais recente às semifinais da Copa do Brasil de 2025. No estúdio, os editores Amauri Segalla e Fábio Altman colocaram suas apostas na mesa: para ambos, Fluminense e Corinthians reúnem as melhores condições para chegar à decisão, embora reconheçam que Cruzeiro e Vasco têm margem para surpreender no mata-mata.
Quem chega mais forte às semifinais?
Segalla partiu do desempenho recente no Campeonato Brasileiro para apontar os “favoritos naturais” de cada confronto: Fluminense contra Vasco no Maracanã e Cruzeiro diante do Corinthians no Mineirão. Ainda assim, avaliou que o Fluminense é mais favorito no clássico do que o Cruzeiro contra o Corinthians. O editor destacou o segundo turno da equipe tricolor, que, segundo ele, apresentou o melhor futebol do país nos últimos 30 dias, à frente de Flamengo e Palmeiras.
Corinthians consegue virar no jogo de volta?
Para o primeiro duelo, em São Januário, Segalla e Altman concordaram que o Fluminense deve sair em vantagem, impulsionado pelo bom momento e pelo trabalho de Zubeldía, descrito como um técnico que “faz o time voar” na reta final da temporada. Já em relação a Cruzeiro x Corinthians, Segalla previu um empate no Mineirão, deixando a decisão aberta para a Neoquímica Arena. Altman admitiu a possibilidade de vitória cruzeirense por pequena margem no jogo de ida, mas ressaltou que o Corinthians, acostumado a crescer em partidas decisivas, tem capacidade para reverter em casa.
O mata-mata favorece quem?
Altman lembrou que o Corinthians concentrou esforços no torneio de mata-mata. Na avaliação dele, o time se sente confortável em confrontos de 180 minutos, impulsionado por jogadores como Memphis Depay, citado como atleta que “gosta de jogo grande”, e por um elenco titular que, com Yuri Alberto e Rodrigo Garro em boas condições, é considerado forte. Fernanda observou que, às vésperas das semifinais, a maioria dos clubes preservou seus titulares no Brasileirão, com exceção do Fluminense, que entrou com força máxima.
Cruzeiro e Corinthians têm perfis opostos?
Ao analisar o Cruzeiro, Segalla o definiu como um time leve, ofensivo e mais talhado para campeonatos de pontos corridos. Ele afirmou ter se surpreendido positivamente com a campanha da equipe, apesar da decepção com Gabigol, que, na visão do comentarista, rendeu bem abaixo do esperado e foi utilizado sobretudo nos minutos finais das partidas. A boa fase de Kaio Jorge foi citada como um dos fatores que reduziram o impacto dessa frustração individual. Em contraste, o Corinthians foi descrito como um clube com “cara de mata-mata”, sem elenco numeroso, mas acostumado a disputar confrontos eliminatórios sob comando de Dorival, treinador lembrado por títulos recentes nesse formato.
O que explica a ascensão do Fluminense?
No bloco dedicado ao Fluminense, os comentaristas atribuíram a boa fase ao trabalho de Zubeldía, apresentado como técnico de forte capacidade motivadora. Segundo eles, o treinador é muito querido no vestiário, participa intensamente à beira do campo e melhorou o ambiente interno. O programa recordou que o clube teve um ano “muito interessante”, com participação no Mundial de Clubes sob Renato Gaúcho, desempenho elogiado e, depois, queda de rendimento até a chegada do atual comandante.
E o Vasco, entra como azarão?
Sobre o Vasco, Segalla e Altman reconheceram um momento de instabilidade. Eles citaram que a equipe viveu uma fase positiva sob Fernando Diniz, com bom desempenho de jogadores como Philippe Coutinho e Rayan, mas que o time “desandou” na sequência. Para os comentaristas, o Vasco se encaixa mais no perfil de time de mata-mata, porém sofre com a falta de elenco robusto e com a oscilação característica dos trabalhos de Diniz, que, na avaliação de Segalla, costumam ter “data de validade”.
O que está em jogo para os quatro clubes?
O programa destacou ainda a importância simbólica da Copa do Brasil para Cruzeiro, Corinthians, Fluminense e Vasco, todos há alguns anos sem conquistar grandes títulos nacionais. Segalla lembrou conquistas anteriores dos quatro clubes na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro e mencionou que, embora o Fluminense tenha faturado a Libertadores em 2023, a taça desta temporada representa oportunidade rara de um novo troféu de peso para qualquer um dos finalistas.
Ao fim da análise, Fernanda retomou as apostas dos convidados: na visão de Segalla e Altman, Fluminense e Corinthians têm ligeira vantagem para chegar à decisão. Mas ambos ressaltaram que a graça do mata-mata está justamente na possibilidade de surpresas — sobretudo em quatro jogos grandes, distribuídos no fim do calendário, quando o torcedor ainda tem um campeonato de peso para acompanhar.
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