Como a imprensa internacional repercutiu a virada do Flamengo sobre o Chelsea
A vitória, no Lincoln Financial Field, na Filadélfia, colocou o time da Gávea muito próximo das oitavas de final da Copa do Mundo da Fifa
A vitória de virada do Flamengo sobre o Chelsea por 3 a 1, nesta sexta-feira, 20, pela Copa do Mundo de Clubes da Fifa, teve ampla repercussão na imprensa internacional. O triunfo, conquistado no Lincoln Financial Field, na Filadélfia, colocou o time da Gávea muito próximo das oitavas de final da competição, com 100% de aproveitamento no Grupo D, liderando com 6 pontos, três à frente do Chelsea.
O jogo foi marcado por um primeiro tempo equilibrado, com o Chelsea abrindo o placar após erro do lateral Wesley, que permitiu o gol de Pedro Neto. No entanto, o Flamengo dominou a segunda etapa, com uma atuação considerada perfeita, virando o placar com gols de Bruno Henrique, Danilo e Wallace Yan. Bruno Henrique, que entrou no segundo tempo, foi o grande destaque, marcando o gol de empate e participando diretamente da virada.
Na Argentina, o jornal Olé estampou a manchete “Flamengo amassa o Chelsea”, ressaltando o domínio brasileiro na partida. Na Inglaterra, o Daily Mail elogiou o “segundo tempo esplêndido” do Flamengo, enquanto o The Sun criticou duramente o Chelsea, classificando a derrota como um “colapso ridículo no segundo tempo”. Já na Espanha, o Marca destacou que a vitória do Flamengo foi “outra lição do futebol brasileiro sobre o europeu”, ressaltando que, até então, nenhum clube europeu havia vencido uma equipe brasileira no torneio.
Além disso, a imprensa espanhola destacou o papel do técnico Filipe Luís, ex-jogador do Atlético de Madrid e do Chelsea, que comandou a equipe carioca com três mudanças táticas que surtiram efeito decisivo na partida. O AS chamou a vitória de “Golpe de Filipe Luís no Mundial”, e o Mundo Deportivo afirmou que o treinador “ensina ao seu Chelsea do que o Flamengo é capaz”.
A torcida rubro-negra presente na Filadélfia também foi destaque, com o Flamengo ouvindo “olé” das arquibancadas após a virada, demonstrando o clima de festa e a confiança na equipe. Esse resultado reforça a tendência de equilíbrio entre clubes brasileiros e europeus na competição, derrubando a ideia de um abismo técnico entre os continentes.
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