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Com estilo do Rei, Neymar encerra ano em que virou celebridade

Por Da Redação
6 dez 2011, 08h52

A última aparição pública de Neymar antes de embarcar para o Japão, onde disputará o Mundial de Clubes a partir da próxima semana, demonstrou o que o atacante de 19 anos virou. Responsável por gerar gritos e pedidos por fotos e autógrafos por onde passa, o jogador foi à única premiação que pôde comparecer pessoalmente usando o mesmo estilo e causando o mesmo frenesi que o cantor Roberto Carlos.

‘Você está me achando parecido com o Roberto Carlos, é? Só falta o cabelo grande e a voz dele’, comentou o atacante, soltando a risada que o caracteriza em cada entrevista. E sem deixar claro se sabe ou não que seu staff contratou o estilista Ricardo Almeida, exatamente o mesmo que cuida do músico brasileiro chamado de Rei.

Mas o camisa 11 do Santos, como astro que é, nem se preocupa mesmo com essas coisas. O resultado de seu desempenho em campo está exposto em troféus – os de campeão paulista e da Libertadores, os de melhor jogador dos dois torneios e o de Craque do Brasileirão, da CBF, e a Bola de Ouro, a Bola de Prata e a Chuteira e Ouro, os três oferecidos pela revista Placar. E ainda pode levar o Troféu Mesa Redonda, da TV Gazeta.

Fora dele, Neymar, que tem a imagem cuidada pela empresa de marketing do ex-atacante Ronaldo, virou figura conhecida até para quem não gosta de futebol. Deu entrevistas nos principais programas televisivos, jornais e sites, foi capa de revistas de fora do segmento esportivo, estrelou uma série de comerciais, chamou atenção ao assumir sem questionamento a paternidade de Davi Lucca, escondendo a identidade da mãe… Tudo como uma celebridade deve fazer.

‘Estou feliz por tudo que Deus tem feito na minha vida, pelas conquistas, por ser um ídolo… Só tenho a agradecer o carinho de todos. Deus está sendo maravilhoso para mim’, falou o atleta, deixando transparecer o lado religioso que tenta expor mais vezes do que os outros.

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Mas é impossível não comparar o jogador do Santos a astros. De terno azul, calça jeans, camisa branca, cordão no pescoço e o moicano tingido mais baixo que o normal – além de óculos chamativos que fez questão de tirar para posar para fotos -, Neymar deu sua última entrevista antes de viajar ao Japão ao lado dos troféus da Revista Placar, de pé, com o microfone posicionado como se fosse de um cantor na saída do Museu do Futebol no Pacaembu.

As brincadeiras de sua idade, como sempre, ficaram aparentes, sem parecer que se tratava de alguém com valor de mercado estimado em mais de 70 milhões de euros e que causou uma disputa entre Barcelona e Real Madrid que tornou-se em vão com o acordo para que ele fique no Santos até 2014. ‘Dedé, vem dar uma palhinha aqui. Vem falar um pouco’, gracejou ao ver o zagueiro do Vasco passar à distância. ‘Minha temporada foi ruim, né?’, continuou, em mais um dos seus muitos sorrisos.

‘Aconteceu de tudo na minha vida. Tive uma conquista pessoal maravilhosa, que foi meu filho. O ano de 2011 vai ficar marcado para mim. Espero em 2012 um ano de muitas conquistas com Santos também’, declarou, preocupado em evitar polêmicas com discursos prontos. Até para negar o inegável: que é celebridade.’Todos têm prestígio. Só estar aqui, disputando este prêmio com vários craques no Brasil, já é uma honra muito grande’, tentou se desvencilhar. Desta vez, Neymar não teve sucesso.

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