COI orienta retorno de jovens atletas da Rússia e de Belarus com bandeiras e hinos nacionais
A nova estratégia foi definida durante a Cúpula Olímpica, presidida por Kirsty Coventry
O Comitê Olímpico Internacional (COI) deu um passo importante em direção à reintegração da Rússia e de Belarus no cenário esportivo mundial. Em um comunicado recente, a entidade aconselhou os órgãos dirigentes esportivos a permitirem que equipes e atletas jovens desses países voltem a competir utilizando suas identidades nacionais completas, o que inclui o uso de bandeiras e hinos.
A nova estratégia foi definida durante a Cúpula Olímpica, presidida por Kirsty Coventry. Em sua justificativa, o COI declarou que os atletas possuem um “direito fundamental de acesso ao esporte em todo o mundo”, devendo competir livres de interferências políticas ou pressões de organizações governamentais. A diretriz recomenda especificamente que esses princípios sejam aplicados aos Jogos Olímpicos da Juventude de Dakar, agendados para o final de 2026, bem como aos eventos de base de todas as federações internacionais.
Essa mensagem de apoio aos atletas será bem recebida na Rússia e em Israel, cujos atletas enfrentaram discriminação recentemente, e surge a menos de três anos dos Jogos Olímpicos de Verão de Los Angeles de 2028, que correm o risco de enfrentar turbulências políticas nos Estados Unidos.
Embora abra as portas para a juventude, o COI reiterou que a Rússia ainda não deve ser selecionada para sediar eventos internacionais. A organização reconheceu que a implementação dessas medidas pelos “stakeholders” levará tempo e que caberá a cada órgão esportivo definir os critérios para seus eventos juvenis.
Este movimento ocorre em um contexto de isolamento esportivo iniciado com a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, que resultou na exclusão total de equipes russas de modalidades como futebol e atletismo. Embora alguns atletas tenham competido como neutros nos Jogos de Paris, o retorno pleno da identidade nacional para jovens marca uma mudança de paradigma. No entanto, a medida pode enfrentar resistência, visto que tentativas anteriores de reintegrar equipes juvenis russas, como a proposta da Uefa em 2023, foram abandonadas após ameaças de boicote por parte de diversas federações europeias.
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