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Brasil se enrola no tango da Argentina e leva goleada humilhante

Seleção canarinho sofreu em Buenos Aires, ao perder por 4 a 1, a pior derrota desde o 7 a 1 contra a Alemanha

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Fábio Altman Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 mar 2025, 00h02 - Publicado em 25 mar 2025, 23h12

Foi constrangedor e vergonhoso. A seleção brasileira levou um baile da Argentina na noite desta terça-feira, 25, no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires — perdeu por 4 x 1, sem nem mesmo ver a cor da bola, e agora está na quarta colocação das Eliminatórias da Copa do Mundo. O treinador Dorival Jr., que apanhou ao vivo dos comentaristas da TV Globo, está agora por um fio — e muito dificilmente deve chegar até a partida contra o Equador, em 4 de junho.

A seleção brasileira entrou em campo por baixo, já que os argentinos, na primeira colocação da classificação das Eliminatórias, haviam assegurado a sexta vaga direta na Copa do Mundo de 2026 poucas horas antes da partida. Com o empate sem gols entre Bolívia e Uruguai, a albiceleste não poderia mais ser alcançada pelos times até então fora da zona de classificação. A vitória sobre o Brasil, na sequência, apenas carimbou o passaporte dos atuais campeões do mundo para a América do Norte no ano que vem.

Quem pagou a língua, também, foi o atacante Raphinha, que fez declarações dispensáveis antes do jogo em entrevista ao ex-jogador Romário. “Porrada neles”, disse, em resposta a uma provocação barata do Baixinho. “F***-se eles.” No fim, o atleta do Barceloma teve uma atuação apagada e acabou caindo também na provocação dos argentinos em várias ocasiões. Como disse um comentarista: “Uma noite para ser lembrada, até para que se possa corrigir os erros que a equipe vem cometendo”.

Como foi o jogo?

Apesar de já ter garantido sua qualificação, a Argentina começou com energia explosiva desde o início frente ao Brasil. Desde o apito inicial, a equipe argentina dominou com sobras as ações, e precisou de apenas três minutos para abrir o marcador. Thiago Almada lançou Julián Álvarez, que venceu Murillo e Arana dentro da área para bater na saída do goleiro Bento. A equipe de Lionel Scaloni continuou empilhando oportunidades e ampliou aos 12 minutos, quando Molina cruzou para Enzo Fernández, que só teve o trabalho de escorar para o fundo das redes.

Do outro lado do gramado o Brasil não conseguia criar. Mas, aos 26 minutos, descontou ao aproveitar falha de Cristian Romero. O zagueiro errou na saída de bola e permitiu que o atacante Matheus Cunha ganhasse a posse da bola e batesse da entrada da área para superar Emiliano Martínez.

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Mas qualquer esperança de reação foi por terra dez minutos depois. O meio-campista  Enzo Fernández levantou a bola na área e Mac Allister chegou em velocidade para bater na saída do goleiro Bento.

No intervalo o técnico Dorival Júnior fez muitas alterações, mas o panorama da partida não mudou. E a Argentina chegou ao quarto gol aos 25 minutos. Após Tagliafico cruzar a bola na área, a defesa brasileira ficou parada e deu liberdade para o atacante Simeone chegar em velocidade para bater cruzado e dar números finais ao marcador.

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Esta partida foi um momento histórico para a Argentina, que teve uma de suas performances mais dominantes contra o Brasil. Foi apenas a segunda vez nas eliminatórias da Copa do Mundo que o Brasil sofreu mais de dois gols no primeiro tempo — a vez anterior também foi contra a Argentina no Monumental, onde Juan Riquelme e Hernan Crespo garantiram uma vantagem de 3 a 0 no intervalo.

Histórico equilibrado

Disputado desde 1914, o duelo entre Brasil e Argentina está entre as maiores rivalidades do futebol mundial. Nos 110 jogos realizados até o momento, a Seleção conquistou mais vitórias (43 contra 41 da Argentina) e, logo, balançou as redes mais vezes: são 166 gols brasileiros contra 164 tentos argentinos. As equipes empataram em 26 oportunidades.

Pelas Eliminatórias, o histórico se equilibrou com a derrota desta terça. Em onze partidas, a equipe brasileira saiu vitoriosa em quatro, empatou três e foi superada quatro vezes.

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