“O plano B é o Brasil e o plano C é o Brasil. O país estará pronto”
Joseph Blatter, presidente da Fifa
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, garantiu nesta sexta-feira que confia totalmente na capacidade do Brasil de organizar a Copa do Mundo de 2014 e que não existe um plano alternativo em função do ritmo lento dos preparativos no país. “Há quatro anos, quando falavam sobre a África do Sul, diziam que os hotéis não estavam prontos e que os aeroportos não estavam prontos, e me perguntavam se tínhamos um plano B ou um plano C.
Como já disse naquela ocasião, não há outros planos”, afirmou ele nesta sexta-feira, em Abu Dhabi. “O plano B é o Brasil e o plano C é o Brasil. Não é possível imaginar que ele não possa estar preparado. É um país economicamente forte. O Brasil estará pronto”, garantiu o chefão da Fifa. Apesar de ter sido escolhido sede com grande antecedência, o Brasil ainda tem poucos projetos de estádios e obras auxiliares funcionando a pleno vapor.
Também em Abu Dhabi, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem como preocupações os aeroportos e as obras de infraestrutura. “Vamos trabalhar sem parar para ter um excelente Mundial”, disse. No fim de julho de 2011, o Rio de Janeiro terá o primeiro evento relacionado à Copa de 2014, com o sorteio dos grupos das Eliminatórias para a competição.
2022 – Blatter também falou sobre a possibilidade de realizar a Copa do Mundo do Catar em um período diferente do ano. Ele admitiu que gostaria que o Mundial de 2022, o primeiro a ser realizado no mundo árabe, acontecesse nos meses de inverno, com temperaturas mais amenas, mas admitiu que não é fácil concretizar o desejo. “Pessoalmente, acredito que seria o ideal, pois as condições seriam melhores para o futebol aqui”, explicou.
Para o dirigente, mudar a data ajudaria a manter o bom nível técnico da competição e também a dar mais conforto ao público. “Jogar com o clima apropriado é melhor. Estou pensando tanto nos jogadores como nos torcedores”. Mas o dirigente admitiu que a mudança representaria um “problema para o calendário internacional”. De qualquer forma, ele avisa: é cedo demais para falar de 2022, já que ainda estão na fila as Copas do Brasil-2014 e Rússia-2018.
(Com agência France-Presse)