Automobilismo gera valor para profissionais e marcas
Com a empresa que controla a Fórmula 1 no topo da lista de maiores conglomerados do mundo, a categoria inicia mais um ano de grandes emoções
Ano após ano, o automobilismo segue confirmando sua capacidade de gerar valor. Em dezenas de países, suas atividades lotam cidades, movimentam o turismo e giram a economia local, gerando valor tanto para os profissionais envolvidos quanto para as marcas que agregam sofisticação ao esporte.
Os números confirmam a força dessa atividade: ao longo de 2022, a Fórmula 1 chegou a 2,57 bilhões de dólares em receitas. No terceiro trimestre de 2023, alcançou 887 milhões de dólares, 24% acima do mesmo período no ano anterior.
Em janeiro de 2024, o Liberty Media, grupo de origem americana que detém os direitos comerciais da Fórmula 1, se manteve por mais um ano na liderança da lista dos conglomerados esportivos mais valiosos do mundo. Elaborado pela revista Forbes, o ranking aponta que a companhia é avaliada em 15 bilhões de dólares.
Entre as marcas mais valiosas que apoiam a Fórmula 1 está uma das petrolíferas mais tradicionais do mundo, surgida em 1901 e que, em 1913, criou o primeiro posto de combustíveis drive-thru da história: a Gulf, que estampa sua tradicional logomarca nos carros da equipe Williams, cujo currículo inclui nove títulos de construtores, 114 vitórias em corridas e 128 pole positions.
“O automobilismo é uma fonte inesgotável de valor, movimentando o turismo e a economia globais. A Gulf carrega consigo décadas de tradição nas pistas de corrida e o orgulho de ser parte fundamental desse universo. Ao patrocinar a escuderia Williams, na F1, mostra sofisticação e o desejo de continuar a construir uma bela história no esporte”, diz Julio Cesar Paulon, diretor da Gulf Combustíveis.
Trajetória de décadas
A participação da Gulf no automobilismo teve início ainda em meados da década de 1930, com o apoio ao Mormon Meteor, um avançado carro de corrida criado por Duesenberg que quebrou uma série de recordes nas planícies salinas de Bonneville, em Utah, nos Estados Unidos –, ele chegou, por exemplo, a sustentar a média de 247,5 quilômetros por hora em 24 horas.
Já entre 1965 e 1975, a companhia disponibilizou patrocínio financeiro e técnico em diversos programas de corrida de equipes de elite. Foi nessa época que a Gulf se aliou a John Wyer, da JW Automotive Engineering, para participar do Campeonato Mundial de Endurance.
A equipe Gulf-JW Automotive fez história, com vitórias nas 24 Horas de Le Mans em 1968, 1969 e 1975. Em 1971, o icônico Porsche 917 da Gulf ainda ganhou reconhecimento global com a participação no filme Le Mans, estrelado por Steve McQueen.
Na Fórmula 1, a Gulf desenvolveu duas parcerias com a equipe McLaren. A primeira entre 1968 e 1974, com sete vitórias conquistadas. Depois novamente, em 2020, com uma pintura retrô que celebrava a antiga aliança com o fundador da equipe, Bruce McLaren.
As tradicionais cores laranja e azul da marca, aliás, formam um espetáculo à parte: em 2004, a Gulf se tornou a primeira empresa petrolífera da história a registrar suas cores de corrida, surgidas ainda na década de 1920 e que, com o passar dos anos, entraram para a história do automobilismo.
Próximos passos
Agora, a Gulf se prepara para o segundo ano de sua parceria com a Williams, que, em 2023, rendeu um design especial, o “Bolder than Bold”, eleito pelos fãs da equipe e utilizado em três grandes prêmios, Singapura, Japão e Catar.
Além de apoiar a equipe, com o objetivo de colocar os fãs no centro das atenções e aproximar os apaixonados pela categoria, a marca acompanha de perto a Williams Driver Academy, de forma a oferecer suporte na carreira para futuros pilotos.
Ainda em 2023, a Gulf Combustíveis chegou ao Brasil, em parceria com a Fit Combustíveis, que atende postos de bandeira branca no Rio de Janeiro e em São Paulo. Para 2024, a marca vai levar adiante um plano de expansão ambicioso, que envolve cerca de 700 milhões de reais em investimentos na instalação de mais de 200 postos de gasolina.
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