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Atletas da Rússia já quebraram regras do Comitê Olímpico para Paris 2024

Alerta foi feito por grupo internacional de monitoramento de direitos humanos

Por Caio Saad Atualizado em 18 jul 2024, 09h33 - Publicado em 18 jul 2024, 09h28

Dez atletas da Rússia e sete de Belarus autorizados a competir nos Jogos de Paris 2024 violaram regras do Comitê Olímpico Internacional sobre neutralidade em relação à invasão russa à Ucrânia, alertou um grupo de monitoramento de direitos humanos nesta quinta-feira, 18.

O Global Rights Compliance, que analisa violações do direito humanitário internacional no conflito e reúne evidências de supostas violações, disse ter apresentado evidências ao COI para fundamentar as afirmações, mas que todos os avisos teriam sido ignorados. De acordo com o grupo, os atletas em questão teriam mostrado apoio contínuo à invasão russa, o que iria contra as políticas impostas pelo comitê para a competição, que acontece de 26 de julho a 11 de agosto.

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Entre os atletas está a ciclista russa Alena Ivanchenko, que teria curtido de uma série de postagens pró-guerra nas redes sociais, incluindo postagens questionando o direito de existência da Ucrânia ou apoiando a anexação dos territórios ucranianos de Donetsk e Luhansk pela Rússia. A tenista russa Elena Vesnina, por sua vez, teria curtido postagens sobre “façanhas militares” de soldados russos matando ucranianos.

Em dezembro, o Comitê Olímpico Internacional anunciou que a participação de atletas russos e bielorrussos nos Jogos de Paris só será permitida através do título de atletas neutros individuais, o que faz com que eles não usem a bandeira de seus países. As restrições se estendem a Belarus devido ao apoio direto à Rússia durante a guerra, permitindo que o país utilizasse seu território como rota de ataque contra a Ucrânia em 2022. 

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Sob a decisão, atletas que apoiam abertamente a Rússia na guerra estão inelegíveis para competir e o evento esportivo também não fará nenhuma referência aos dois países. 

À agência de notícias Reuters, um porta-voz do Comitê Olímpico disse que não poderia comentar casos individuais, mas ressaltou que todos os atletas foram avaliados de acordo com as diretrizes acordadas. O COI também criou um painel de revisão para excluir atletas russos e bielorrussos que apoiaram publicamente a guerra ou foram contratados por agências militares ou de segurança nacional.

Instruções ucranianas

Para evitar problemas e situações desagradáveis com seus atletas, o Comitê Olímpico da Ucrânia e o Ministério da Juventude e Esportes da Ucrânia recomendaram há poucas semanas que os atletas do país mantenham “o máximo de distância possível” de russos e bielorrussos durante os Jogos de Paris.

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Em comunicado interno, os atletas foram aconselhados a se absterem de “contato direto com representantes dos países agressores”, além de “não se comunicarem ou discutirem nas redes sociais com atletas individuais de Rússia e Belarus”, evitando também compartilhar ou responder publicações.

A participação em eventos promocionais com atletas da Rússia e de Belarus, incluindo conferências de imprensa e transmissões ao vivo, também devem ser evitadas “antes e depois da competição”. 

As recomendações são válidas “a menos que tal necessidade esteja relacionada ao cumprimento dos requisitos obrigatórios das regras da competição”. 

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