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As consequências da arbitragem em São Paulo x Palmeiras

Juiz de campo e VAR serão afastados para treinamento e aprimoramento, segundo a CBF

Por Natalia Tiemi Hanada Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 out 2025, 10h23 - Publicado em 6 out 2025, 10h20

Um clássico nunca termina sem polêmicas. No domingo, 5, não foi diferente no Morumbis, para São Paulo e Palmeiras: os donos da casa abriram marcaram, mas viram os rivais acordarem e reverterem o jogo em 3 a 2 e ainda retomarem a liderança do campeonato. Antes da virada, a comissão técnica, jogadores e torcida do Tricolor reclamaram de um pênalti e uma expulsão não marcados que poderiam ter evitado a derrota. Por decisão da CBF, os árbitros da partida foram afastados para reciclagem.

No possível penal, o atacante do São Paulo, Gonzalo Tapia, corre atrás da bola cruzada na área. No meio da corrida, ele, ainda sem a posse da bola, é derrubado por Allan do Palmeiras que escorrega e o atinge. O árbitro de campo, Ramon Abatti Abel, acompanhou o lance sem obstrução de visão e imediatamente após a queda do jogador tricolor levanta os braços em sinal de que não houve nada. O VAR Ilbert Estevam da Silva não chamou o juiz para a revisão na lateral de campo. 

O comentarista de arbitragem da TV Globo, Paulo Cezar Oliveira discordou da marcação: “Ele não tem a intenção, mas a regra não fala em intenção, mas em imprudência. Também há um impacto muito grande, porque o Tapia estava correndo em direção à bola. Foi um pênalti muito claro, que foi sonegado em campo, mas o VAR, com base nas imagens, deveria ter recomendado a revisão. O pênalti foi muito claro, um erro muito grande da arbitragem”

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Outro lance questionado pelo lado são-paulino, foi um cartão vermelho não aplicado a Andreas Pereira. Aos 9 minutos do segundo tempo, o meia do Palmeiras disputou uma bola com Marcos Antônio e atingiu as travas da chuteira na altura da canela do adversário. Ramon, novamente próximo e com visão clara do lance, optou pelo cartão amarelo. O VAR também não pediu sua revisão.

Os áudios da análise do VAR não serão divulgados, seguindo o protocolo da CBF, que permite a liberação do material caso haja revisão do juiz de campo no monitor, o que não ocorreu em nenhum dos lances.

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Quais medidas foram tomadas?

Em nota, a CBF anunciou o afastamento e treinamento dos árbitros centrais do Choque-Rei e de Red Bull Bragantino e Grêmio, que ocorreu no último sábado, 4, também marcado por lances polêmicos para ambos os lados. 

“A Comissão de Arbitragem da CBF informa que os árbitros centrais e de vídeo (VAR) das partidas Red Bull Bragantino x Grêmio e São Paulo x Palmeiras, válidas pela 27ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro 2025, serão condicionados a treinamento, aprimoramento e avaliação interna, para posterior retorno às atividades”, diz o comunicado.

No clássico paulista, Ramon Abatti Abel era o juiz de campo e Ilbert Estevam da Silva o VAR. Na partida entre o time de Bragança Paulista e o Grêmio, Lucas Casagrande e Gilberto Rodrigues Castro Junior ocuparam os cargos, respectivamente.

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O presidente do São Paulo, Julio Casares ligou para o presidente da CBF, Samir Xaud após o jogo, segundo informou o executivo de futebol do clube, Rui Costa. Além disso, divulgou, junto ao vídeo do lance envolvendo Tapia e Allan, uma nota em protesto às decisões da arbitragem: “O São Paulo Futebol Clube exige que a Comissão de Arbitragem da CBF adote medidas imediatas diante de mais uma atuação desastrosa da equipe de arbitragem, que compromete a credibilidade da competição e o trabalho realizado por jogadores, comissão técnica e diretoria.”

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