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A incrível história da arqueira britânica que não estará sozinha na Paralimpíada de Paris

A arqueira Jodie Grinham, de 31 anos, competirá grávida de sete meses – e há risco de parto prematuro

Por Fábio Altman Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 ago 2024, 11h46 - Publicado em 27 ago 2024, 10h53

Os cabelos vermelhos – se assim ela as mantiver durante o torneio de tiro com arco na Paralimpíada de Paris – talvez sejam o detalhe menos interessante e louvável da britânica Jodie Grinham, de 31 anos. Ela disputará o torneio grávida de sete meses no campo de Les Invalides, a partir desta quinta-feira, 29 de agosto. “Não estou competindo com um bebê na barriga como se fosse um manifesto”, disse para o site de esportes The Athletic. “Faço por mim mesma, mas se minha decisão for suficiente para inspirar outras pessoas, fantástico”.

Os médicos que acompanham Grinham não descartam o risco de um trabalho de parto prematuro – e inclusive já há um plano montado com hospitais e maternidades em Paris, caso ocorra alguma emergência. “Temos todos os planos B já pensados, inclusive a ideia de dar à luz e voltar a competir”, sorri a paratleta. A possibilidade de o filho vir antes é decorrente de histórico da primeira gravidez de Grinham – quando estava grávida de seu primeiro filho, também com 27 semanas, em 2022, as movimentações a levaram ao parto antes do esperado. Os especialistas que a acompanharam lembram da dificuldade do lado esquerdo do corpo da esportista de segurar uma criança, dada suas condições orgânicas – e, também agora, a criança está na mesma posição fetal.

Devido a uma condição congênita, a braquissindactilia, que afeta o desenvolvimento dos membros superiores, ela tem os dois braços mais curtos do que o esperado. Na mão esquerda, tem apenas meio polegar. E, no entanto, apesar das dificuldades, seguiu em frente, em modalidade inesperada. Grinham foi medalhista de prata em duplas na Paralimpíada do Rio de Janeiro, em 2016.

BARRIGÕES OLÍMPICOS

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Na Olimpíada de Paris, a esgrimista do Egito, Nada Hafez, também competiu grávida de sete meses. Em sua conta no Instagram, apenas depois da competição, ela escreveu: “O que parecia ser duas competidoras no tablado, minha adversária e eu, eram três. A mãe e o feto terminaram a competição em 16º lugar, o melhor resultado de Hafez em três olimpíadas. Uma outra atleta, a arqueira azerbaijanesa Yaylagui Ramazanova revelou à agência de notícias Xinhua News estar grávida de seis meses e meio. E revelou ter sentido o pontapé do bebê um átimo de instante antes de dar um tiro com a flecha – e, naquela movimento, conseguir nota máxima. “Durante minha preparação para a Olimpíada, não me senti desconfortável por causa da gravidez. Pelo contrário, senti que não estava lutando sozinha, mas que estava lutando com o meu bebê”, disse.

 

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