5 sinais de que o hexa vem aí (e outros 5 de que vamos perder novamente)
Seleção canarinho é uma das grandes incógnitas na Copa do Mundo
A dez dias da estreia do Brasil na Copa, boa parte da torcida continua com um tremendo pé atrás com relação ao time de Tite. Numa situação inédita, as expectativas parecem rigorosamente equilibradas: não há otimismo exagerado com o hexa, tampouco o pessimismo que marcou o início das outras campanhas. A seguir, confira cinco sinais de que o escrete está num bom caminho — e outros cinco que mostram a possibilidade de fracasso num horizonte próximo:
Vai dar certo
Neymar – mais experiente, engrenou o melhor começo de temporada na Europa, chega à Copa sem contusões recentes e conta com companheiros melhores qualificados no ataque
Tite – parece ter aprendido com o fracasso de 2018, teve a coragem de abrir espaço a jovens talentos e encontra-se em sua melhor fase como técnico
Vinicius Jr. – estrela em alta no futebol internacional, amadureceu bastante de um ano para cá e é hoje mais mortal do que nunca nas arrancadas em direção ao gol
Gabigol – a convocação dele seria um prêmio a um jogador que fracassou nas tentativas de ocupar um lugar no futebol europeu, que é hoje o maior parâmetro de qualidade para qualquer boleiro no mundo
Retrospecto – a seleção ocupa o primeiro lugar no ranking da Fifa, passeou nas eliminatórias sul-americanas e deu show nos dois últimos amistosos antes da Copa
Vai dar ruim
Neymar – aos 30 anos, continua se comportando como um garoto-mimado, seu pavio-curto o torna alvo óbvio dos adversários e não se livrou da fama de simular faltas, sempre com péssima atuação teatral
Tite – convocou um exército de atacantes, mas sem se preocupar em levar à Copa uma quantidade equivalente de meio-campistas capazes de municiar os artilheiros do time.
Vinicius Jr. – o badalado atacante do Real Madrid ainda alterna nos jogos momentos sublimes com lances bisonhos
Gabigol – tem mais faro de gol que a maioria dos atacantes convocados e é um jogador decisivo, que não se esconde nas grandes finais
Retrospecto – o Brasil só venceu nos últimos anos decadentes seleções sul-americanas e times da segunda divisão do futebol internacional