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Navio que levava Wesley Safadão tem surto contagioso; suspeita é sarampo

Segundo informações do jornal 'O Estado de S. Paulo', Safadão está a bordo, porém isolado dos tripulantes com suspeita da doença

Por Da Redação Atualizado em 20 fev 2019, 07h24 - Publicado em 20 fev 2019, 01h54

Autoridades sanitárias determinaram a quarentena de ao menos 16 tripulantes do transatlântico Seaview, um dos maiores navios de cruzeiro a operar na costa brasileira, nesta terça-feira 19. Após suspeita de um surto de rubéola, oito deles foram diagnosticados com sarampo, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo.

O cruzeiro tinha um show do cantor Wesley Safadão na programação. A princípio, a MSC Cruzeiros, responsável pela embarcação, não confirmou se o artista permanece no navio. O jornal O Estado de S. Paulo, porém, diz que Safadão segue a bordo, isolado dos passageiros em quarentena.

O transatlântico, que nesta terça chegou a Santa Catarina, deve retornar para Santos na quarta-feira 20. Na cidade paulista, é esperado que aproximadamente 10 mil pessoas sejam vacinadas.

Na tarde desta terça-feira, o cantor Wesley Safadão postou uma foto em uma piscina, aparentemente do navio, em suas redes sociais – mas não se pronunciou sobre o incidente.

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O Seaview é um dos maiores navios de cruzeiro a operar na costa brasileira. A embarcação tem 22 andares, além de subpiso, e capacidade para 5.400 passageiros e para 1.500 tripulantes.

Os trabalhadores do navio começaram a apresentar sábado febre baixa, irritação nos olhos, nódulos no pescoço e nas proximidades da orelha. Um dos tripulantes deixou a embarcação e foi hospitalizado na Casa de Saúde em Santos, cidade no litoral paulista onde a embarcação se encontrava na ocasião.

Os demais tripulantes foram deixados de quarentena, mas a viagem prosseguiu. Nesta terça, o navio está em Santa Catarina

Tripulantes que tiveram contato com o grupo com suspeita da doença e os que não eram imunizados receberam vacina tríplice, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Amostras de sangue dos tripulantes foram enviadas para análise no Instituto Adolfo Lutz.

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Entre o grupo de tripulantes em quarentena estão três brasileiros. Há também trabalhadores da Índia, África do Sul e Madagascar. A identificação dos casos no transatlântico não deve alterar a análise feita pela Organização Mundial da Saúde sobre a condição brasileira em relação ao sarampo.

O Brasil está prestes a perder o certificado de eliminação da doença, obtido há 3 anos. Para que tal decisão seja tomada, é preciso que se confirme casos da doença até dia 18 de fevereiro. Para autoridades sanitárias brasileiras, no entanto, os casos registrados no navio não devem ser levados em consideração. Isso porque o primeiro paciente com a infecção é de um tripulante das Ilhas Maurício. Não há casos suspeitos entre passageiros.

(Com Estadão Conteúdo)

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