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Morgan Freeman é acusado de assédio sexual por oito mulheres

Pessoas que trabalharam com o ator em filmes afirmam que ele as tocava e fazia comentários sobre seus corpos

Por Redação
24 Maio 2018, 15h11

A onda de denúncias contra homens no mundo do entretenimento continua. Oito mulheres declararam à CNN ter sido assediadas por Morgan Freeman – uma delas, a única que revelou seu nome, é a repórter Chloe Melas, da própria rede de televisão, que assina a reportagem junto com outra jornalista.

Uma assistente de produção afirmou que no verão de 2015, quando trabalhava na comédia Despedida em Grande Estilo, foi assediada ao longo de vários meses. Ela disse que Freeman a tocava constantemente sem sua permissão e fazia comentários sobre seu corpo e roupas. Em uma ocasião, ela afirmou que o ator “ficou tentando levantar minha saia e perguntando se eu estava usando calcinha”. Ela contou que ele não conseguiu levantar a peça de roupa e que o ator Alan Arkin, que também estava no elenco do filme, fez um comentário pedindo para ele parar. “Morgan se assustou e não sabia o que dizer.”

Uma mulher que trabalhou na equipe de produção de Truque de Mestre afirmou que Freeman fazia comentários sobre os corpos das moças. “Nós sabíamos que se ele estivesse vindo não deveríamos usar blusas que evidenciassem nossos seios, ou roupas que evidenciassem nossas nádegas, ou seja, roupas que fossem muito justas”, disse.

A CNN começou a investigação depois que a repórter Chloe Melas afirmou ter sido assediada durante uma entrevista de divulgação de Despedida em Grande Estilo. Grávida de seis meses, ela ouviu de Freeman, repetidamente, que ele “queria estar” no seu corpo e que ela estava “madura”.

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Outras mulheres afirmaram ter sido assediadas enquanto trabalhavam em filmes com o ator. Em um caso, uma das funcionárias da produtora Revelations, que pertence ao americano, disse que ele a olhou de cima a baixo e perguntou: “O que você acha de assédio sexual?”.

A CNN não obteve qualquer posicionamento de Freeman sobre as acusações. Ao site da revista The Hollywood Reporter, seu porta-voz enviou a seguinte mensagem, assinada pelo ator: “Qualquer pessoa que me conhece ou tenha trabalhado comigo sabe que eu não ofenderia ou deixaria qualquer pessoa desconfortável de propósito. Eu peço desculpas a qualquer um que tenha se sentido desconfortável ou desrespeitado – nunca foi minha intenção”.

Freeman, de 80 anos, é um dos principais nomes de Hollywood. Indicado ao Oscar cinco vezes, ganhou em 2005, como ator coadjuvante, por Menina de Ouro. Ele também é conhecido por produções como Seven: Os Sete Crimes Capitais (1995), Invictus (2009) e Conduzindo Miss Daisy (1989).

 

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