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Moquém do Banzeiro: a melhor cozinha amazônica em Manaus

As receitas preparadas ao calor da brasa são a atração da casa inaugurada em 2016

Por Mirela Mazzola, Beatriz Ferro Gomes, Elisangela Fernandes, Eriana Monteiro, Liege Albuquerque, Mariana Filizola, Paola Micheletti, Renata Gomes, Rosana Souza e Vinicius Tamamoto
Atualizado em 12 nov 2017, 05h14 - Publicado em 12 nov 2017, 05h13

Desde a decoração, pontuada por fotos, um mapa da Amazônia e uma parede coberta por cerâmicas que lembram escamas de peixe, tudo por aqui remete à cozinha amazônica, à qual o chef Felipe Schaedler se dedica há quase uma década à frente do Banzeiro. O nome do lugar, contudo, dá uma pista de como os sabores da região são tratados em seu novo restaurante. Moquém quer dizer assado na brasa e faz referência a uma espécie de grelha indígena montada com pedaços de pau. Pois bem: quase todas as receitas do cardápio são preparadas na brasa. É o caso da banda de tambaqui, levada à mesa com baião de dois, farofa de Uarini coberta por ovo estrelado, vinagrete de picles e um delicado tartare de banana-pacovã (R$ 129,00, para duas pessoas). Ainda na grelha, o filé do mesmo peixe pode ser preparado em folha de bananeira e servido com molho de tucupi, farofa de beiju e um surpreendente folhado de macaxeira (R$ 61,00). A vertente mais criativa de Schaedler também aparece em entradas como as barquinhas de beiju com pasta de pirarucu defumado e picles mais banana-pacovã marinada com mel de jandaíra e castanha-puxuri (R$ 23,00). O sabor da brasa persiste em algumas sobremesas, caso da manga assada, que é apresentada com espuma da própria fruta, castanha-puxuri e sorvete de cumaru (R$ 15,00). O doce
surpreende o paladar, mas tradicionalistas e chocólatras costumam preferir o untuoso suflê de cupuaçu com muita calda de brigadeiro (R$ 20,00). Avenida Jornalista Umberto Calderaro Filho, 455, Galeria Cristal, Adrianópolis, ☎ 3342-2042 (101 lugares). 11h30/23h (sex. e sáb. até 23h30, dom. até 22h). Aberto em 2016. $$$

2º lugar: Banzeiro
Conduzido com talento por Felipe Schaedler, este restaurante ajudou a projetar a cozinha amazônica no cenário gastronômico nacional. Manauaras, turistas e entusiastas da boa mesa encontram no endereço uma porta de entrada empolgante para os sabores da floresta. Embora no último ano boa parte da atenção do chef tenha se voltado para o novo Moquém do Banzeiro (pág. 76), o “filho mais velho” seguiu sua trajetória de sucesso com solidez, o que lhe garantiu o título de melhor restaurante da cidade nesta edição. Quando Schaedler não está por lá, a cozinha é comandada por Evanilde Gomes. Respaldada por uma equipe longeva e bem treinada, ela libera receitas clássicas e inventivas em que predominam os ingredientes amazônicos. É difícil não ficar curioso para provar a formiga saúva sobre espuma de mandioquinha na colher (R$ 16,00), sugerida como entrada. Paladares em busca de conforto também encontram opções, caso da moqueca do banzeiro, de pirarucu defumado com leite de coco, banana e castanha. O prato, para duas pessoas, custa R$ 149,00 e chega guarnecido de arroz branco e pirão. Na lista das sobremesas, o pé de moleque amazônico é uma versão do doce com banana, castanha e calda de cumaru (R$ 17,00). Dica: não deixe de espiar a carta de bebidas, com coquetéis exclusivos criados pelo renomado bartender Jean Ponce, que comanda o balcão do bar Guarita, em São Paulo. O rio negro, mistura de gim, calda cítrica de hibisco, abacaxi e azedinha, sai a R$ 29,00. Rua Libertador, 102, Nossa Senhora das Graças, ☎ 3234-1621 (126 lugares). 11h30/15h30 e 18h30/23h30 (sex. e sáb. almoço até 16h; dom. almoço até 16h e jantar 19h/22h). Aberto em 2009. $$$

3º lugar: Caxiri
No casarão tombado com vista para o Teatro Amazonas, a churrasqueira é a estrela. Nela se prepara a costela de tambaqui, que chega à mesa com banana-pacovã gratinada, feijão-verde e maionese com alho e tucumã (R$ 67,00). Também assado, o crostini de queijo de coalho e pimenta-de-cheiro, ao molho pesto de castanha-do-pará e jambu (R$ 34,00), abre o apetite com a escolta da cacau colada, drinque à base de polpa de cacau, cupuaçu, gim, calda de cumaru e uma pitada de puxuri (R$ 36,00). Para adoçar, a sobremesa de cupuaçu fresco leva geleia da fruta com
calda de chocolate e creme de cumaru (R$ 23,00). Rua 10 de Julho, 495, centro, ☎ 3304-8700 e 99255-4491 (60 lugares). 12h/15 e 19h/23h (dom. só almoço até 16h; fecha seg.). Aberto em 2015. $$$

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