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Doces de Portugal é a melhor doceria de Belo Horizonte

O pequeno império açucarado fundado por uma quituteira de mão-cheia atesta o sucesso das receitas lusitanas entre os mineiros

Por Daniel Salles, Rafael Rocha, Juliana Koch, Juliana Soares, Lígia de Matos, Marcus Celestino, Mariana Celle e Rafaela Matias
Atualizado em 9 dez 2017, 12h40 - Publicado em 9 dez 2017, 04h00

É evidente o apreço dos belo-horizontinos pelos doces portugueses. Do contrário, a confeitaria criada há mais de trinta anos por Maria Fernanda Affonso (1946-2015) não teria se desdobrado em cinco disputadas unidades. Nascida em Angola, quando o país ainda era uma colônia portuguesa, a quituteira fincou residência no Brasil em 1975 e chegou a estudar engenharia química, mas a paixão pela doçaria falou mais alto. Hoje comandado por seu caçula, o angolano Nuno Affonso, o pequeno império açucarado teve início em 1983 como uma barraquinha na Feira de Antiguidades da Praça da Liberdade. Os atuais campeões de vendas da Doces de Portugal, fundada seis anos depois, são os mesmos daquela época, os irrecusáveis e irretocáveis pastéis de belém (R$ 8,50) e de santa clara (R$ 9,50). As posições seguintes do ranking estão ocupadas por preciosidades como travesseiro de sintra, que consiste numa massa folhada recheada de amêndoas e doce de gema (R$ 9,00), e toucinho do céu, elaborado com farinha de amêndoa e gemas (R$ 13,50). E ainda há quindim (R$ 8,00), ambrosia (R$ 7,00), encharcada (R$ 8,00)… O jeito é pedir um expresso (R$ 4,50) ou um macchiato (R$ 5,00) para saborear mais de uma dessas delícias. Rua Santa Rita Durão, 949, Funcionários, ☎ 3261-5772 (14 lugares). 9h30/20h (dom. 10h/19h); Rua Antônio de Albuquerque, 862, Funcionários, ☎ 3344-5808 (14 lugares). 9h30/20h (dom. 10h/19h); Rua Américo Diamantino, 146, Cruzeiro, ☎ 3317-1771 (18 lugares). 9h30/20h (dom. 10h/19h). Mais dois endereços. Aberto em 1989.

Vitrine da matriz: um dos cinco endereços da marca na cidade (Victor Schwaner/VEJA)

2º lugar: Confeitaria Mole Antonelliana
Fundado em 1976, o endereço foi comprado em 2008 por uma ex-cliente, a confeiteira Lorena Cozac. Para não o descaracterizar, ela manteve os quitutes elaborados pelo antigo proprietário, o italiano Claudio Gotero. Entre eles está a torta saint honoré, de massa folhada, creme de chocolate, chantili e minibombas de baunilha (R$ 15,00 a fatia). Ainda assim, introduziu novidades como o mil-folhas de morango com pedaços de morango e chantili (R$ 15,00 a fatia). Ambos os doces casam bem com os drinques que misturam café feito com grãos oriundos do sul de Minas a licor Baileys, rum ou brandy (R$ 17,00 cada um). Avenida João Pinheiro, 156, centro, ☎ 3224-1342 (22 lugares). 7h30/19h30 (sáb. 9h/17h; fecha dom. e feriados). Aberto em 1976.

3º lugar: La Parisserie
Apesar de minúscula, com uma única mesa, a singela casa faz lembrar uma pâtisserie francesa. A chef-confeiteira Mariana Correa é diplomada no Le Grand Diplome, da escola de culinária Le Cordon Bleu, em Paris. Suas receitas autorais unem técnicas francesas e ingredientes brasileiros, como a torta de manga com creme de caramelo e coco queimado (R$ 150,00 a unidade com oito fatias). Recém-lançado, o caramelo de cumaru, a chamada baunilha amazônica, custa R$ 2,00 a unidade. Avenida dos Bandeirantes, 1299 (loja 27), Mangabeiras, ☎ 99227-8604. 10h/18h30 (sáb. até 14h; fecha dom. e seg.). Aberto em 2017.

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