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De vilã a mocinha bandida: o poder feminino em ‘Thor: Ragnarok’

Cate Blanchett e Tessa Thompson dão nova cara ao universo Marvel no cinema

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 out 2017, 17h50 - Publicado em 26 out 2017, 09h22

Predominantemente masculino, o universo Marvel no cinema dá passos lentos rumo ao equilíbrio de gêneros. Em Thor: Ragnarok, em cartaz a partir desta quinta-feira no Brasil, o passo foi amplo e satisfatório. Os heróis Thor e Hulk (Chris Hemsworth e Mark Ruffalo), acostumados a lutar contra terroristas, robôs do mal, alienígenas e mercenários – enquanto vivem em confronto com seus fantasmas particulares —, ganham a companhia de duas antagonistas femininas, que em nada perdem para a força e a ambiguidade dos queridos brutamontes.

A começar pela vilã Hela, vivida pela impecável Cate Blanchett. A deusa da morte entra em cena revelando segredos familiares da realeza de Asgard e, imbatível, leva até o perigoso Loki (Tom Hiddleston) a pensar em um exílio. Hela é a primeira grande vilã da Marvel no cinema. Antes dela, Nebulosa (Karen Gillan) e Ayesha (Elizabeth Debicki), ambas de Guardiões da Galáxia, dividiram a vilania em papéis menores.

“Existe muito potencial em vilãs. Finalmente estamos entendendo que os fãs querem algo diferente, uma nova abordagem desses personagens, que fica além do sexo”, disse a atriz à Entertainment Weekly.

O longa dirigido por Taika Waititi também traz dos quadrinhos para as telas Valquíria, uma guerreira asgardiana que leva o nome das entidades responsáveis por conduzir os corajosos vikings mortos a Valhala, o paraíso da mitologia nórdica. No filme, ela encara Thor sem temer os músculos do deus nórdico. A personagem é, sem dúvida, a mais controversa da atual leva da Marvel. Loira nas HQs, no cinema Valquíria ficou sob a responsabilidade de Tessa Thompson, que é negra. Ela também deixou de lado os figurinos sensuais para algo mais confortável em lutas físicas.

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Waititi afirmou não ter escolhido a atriz de olho na representatividade. “Devemos escolher atores pelo talento. No caso de Valquíria, eu queria alguém que não fosse a entediante e bonitinha personagem feminina. Queria alguém que parecesse mais ‘o cara’ do grupo do que os próprios caras. Tessa foi a melhor para este perfil.”

No filme, contudo, as características emponderadas da personagem foram abafadas. Nos quadrinhos, Valquíria é uma feminista assumida, lidera um exército de mulheres e chega a fundar sua versão dos Defensores, formada apenas por heroínas. Ela também é bissexual, como Tessa escreveu no Twitter. “Ela é bi. E, sim, ela se não liga nem um pouco no que os homens pensam dela. Que personagem maravilhosa!”

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