André Sturm assume secretaria do Audiovisual do governo Bolsonaro
Ex-secretário de Cultura da cidade de São Paulo será o substituto de Katiane Gouvêa, que foi demitida após ficar duas semanas no cargo
André Sturm, ex-secretário de Cultura da cidade de São Paulo, é o novo secretário do Audiovisual da administração de Jair Bolsonaro. Ele aceitou o convite feito pelo secretário nacional de Cultura, Roberto Alvim, durante um almoço realizado no prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nesta quinta-feira, 12.
O convite foi feito no dia seguinte à demissão de Katiane Gouvêa, que ocupou a secretaria por duas semanas. Sua exoneração foi atribuída a supostas irregularidades que teria cometido quando tentou se eleger deputada federal em 2018. VEJA mostrou que Katiane gastou 25.600 reais do fundo eleitoral a que teve acesso numa empresa na qual é sócia junto de sua mãe.
Katiane estava desgastada após ser apontada como responsável por um ato de censura ao filme ‘A Vida Invisível’, que teve a exibição proibida num programa de capacitação de servidores da Ancine. A produção do diretor cearense Karim Aïnouz foi a escolhida para representar o Brasil no Oscar de 2020.
André Sturm deixou a Secretaria da Cultura de São Paulo em janeiro deste ano. Ele saiu da pasta reclamando de dificuldades para exercer o trabalho na gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB). Seu substituto foi o produtor cultural Alê Youssef.
Sturm vinha atuando como programador do cinema Petra Belas Artes, em São Paulo. Ele trabalhou na Pandora Filmes, dirigiu filmes, comandou o departamento de programação da Cinemateca Brasileira no início dos anos 90 e ficou à frente do Museu da Imagem e do Som (MIS) durante cinco anos, até assumir a secretaria paulistana em 2017, a convite do então prefeito João Doria (PSDB).
Nos dois anos em que esteve à frente da secretaria, Sturm enfrentou denúncias de assédio sexual e de agressão. Ele também é investigado pelo Ministério Público, que apura se houve improbidade administrativa na tentativa de romper o contrato entre a prefeitura de São Paulo e o Instituto Odeon, organização que administra o Theatro Municipal. Sturm nega a acusação.
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