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USP vota orçamento com previsão de corte de 30% nos gastos em 2014

Reunião do Conselho Universitário vai avaliar proposta da reitoria para superar crise financeira. Reforma administrativa também será pauta no encontro

Por Da Redação
25 fev 2014, 10h27

O Conselho Universitário Universidade de São Paulo (USP) vota nesta terça-feira o orçamento para 2014 e terá como desafio definir estratégias para reduzir os gastos da instituição, que enfrenta uma crise financeira desde 2013. Atualmente, 99,96% dos 5 bilhões de reais da universidade estão comprometidos com pagamento de pessoal.

Para reduzir os gastos, a reitoria apresentará uma proposta de redução de 29,43% com custeio e investimento. Além do corte, a USP prevê a utilização de um adicional de 574 milhões de reais das reservas da universidade, que representa 12,52% de seu orçamento total.

Com exceção da política de apoio e permanência estudantil, restaurantes, serviços de utilidade pública e material bibliográfico, praticamente todos os outros programas e projetos poderão ter redução orçamentária neste ano.

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O apoio às viagens e atividades de campos e à manutenção de animais para ensino e pesquisa também podem sofrem redução de 33,23%. Os valores previstos para as unidades de ensino, institutos especializados, museus e prefeituras terão redução de 35%. Já para os chamados órgãos de apoio, o corte poderá ser de 28,53%.

No ano passado, o orçamento da USP foi de 4,3 bilhões de reais. As universidades estaduais paulistas (USP, Unicamp e Unesp) são financiadas com uma parcela fixa do ICMS.

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Outro tópico que foi incluído na pauta do encontro desta terça-feira é a reforma administrativa da USP. Entre as medidas propostas pelo reitor Marco Antonio Zago, estão o fim das listas tríplices para indicar diretores de unidades e a distribuição de mais tarefas à vice-reitoria, medidas que sinalizam a descentralização da tomada de decisões.

Pela legislação atual, as unidades fazem eleições internas para escolher diretores, com maioria de professores entre os votantes. Os três nomes mais lembrados formam uma lista enviada ao reitor, que dá a palavra final. Para a escolha de reitores, porém, Zago defende a manutenção da lista tríplice.

(Com Estadão Conteúdo)

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