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Professores ocupam a Assembleia Legislativa da Bahia

Por reajuste salarial, docentes da rede estadual estão em greve há oito dias

Por Da Redação
19 abr 2012, 11h00

Cerca de 500 professores da rede estadual da Bahia e sindicalistas ocupam, desde a noite de quarta-feira, o saguão da Assembleia Legislativa, para protestar contra o que consideram uma quebra de acordo do governo estadual com a categoria. Ontem, eles haviam cercado a entrada do prédio da Governadoria, o que fez com que a polícia instalasse uma barreira na frente do edifício, e fizeram uma passeata até a assembleia.

Os 37.800 docentes da rede estadual estão em greve há oito dias, cobrando um reajuste linear para a categoria, que teria sido acordado entre o governo e os professores no ano passado.

A obrigatoriedade de cumprimento do piso nacional, de 1.451 reais, para a categoria, porém, fez o governo enquadrar os docentes que têm nível superior – e já ganhavam mais que o piso nacional – no reajuste que abrangeu todo o funcionalismo público estadual (6,5%) e levou a administração estadual a apresentar um projeto de lei elevando em 22,22% os vencimentos dos professores que têm apenas ensino médio e ganhavam menos que o piso. O projeto deve ser votado na Assembleia Legislativa na semana que vem.

Com a disparidade nos índices de reajuste, os sindicalistas reclamam que a categoria sofreu um retrocesso, pelo desestímulo ao aperfeiçoamento profissional, e cobram paridade nos aumentos salariais. O governo sinaliza com o parcelamento do reajuste maior para toda a categoria em duas partes, a primeira agora e a segunda em abril do ano que vem. Segundo a Secretaria de Administração, o governo não tem condições de absorver o impacto de 411 milhões de reais no Orçamento que o aumento provocaria este ano. Os sindicalistas não aceitam a proposta.

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Diante do impasse, a Secretaria de Educação do estado informou que vai cortar o ponto dos professores grevistas, baseada na decisão da Justiça baiana que, na última sexta-feira, decretou a ilegalidade da paralisação dos docentes. O sindicato da categoria, porém, recorreu da sentença e ameaça manter a greve até que o reajuste seja concedido.

(Com Agência Estado)

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