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O que a educação revela sobre a desigualdade entre homens e mulheres, segundo a OCDE

Embora tenham maior escolaridade e melhor desempenho, mulheres têm menos chances no mercado de trabaho

Por Ricardo Ferraz 10 set 2024, 17h54

Os resultados apresentados nesta terça-feira pela OCDE – organização que reúne as nações mais ricas do mundo – no relatório Education at a Glance, chamam atenção para o fato de a desigualde de gênero ter origem nos bancos da escola. 

Adolescente e mulheres adultas têm registrado maior presença na escola e universidade e desempenho mais consistente do que seus colegas do gênero oposto. Mesmo assim, encontram maior dificuldade de inserção no mercado de trabalho do que os representantes do universo masculino.

Segundo o levantamento, elas tendem a apresentar pontuações mais altas em avaliações padronizadas e têm 28% menos chances de repetir de série nos níveis que correspondem ao Ensino Fundamental I e II. Também é mais provável que concluam com êxito o ciclo escolar e que ingressem na universidade.

Em contrapartida, as mulheres jovens têm menos probabilidades de estar empregadas. A disparidade enter gêneros é particularmente grande para aquelas que abandonaram a escola antes do término do Ensino Médio. Na média, a taxa de emprego das mulheres entre os 25 e os 34 anos sem qualificação é de 47%, 25 pontos percentuais acima dos homens na mesma idade.

As mulheres jovens também ganham menos que os homens, com rendimento médio 15% inferior para aqueles que não concluíram a educação básica e 17% inferior para aqueles com diploma superior.

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A OCDE destaca que equiparar as condições entre os sexos é um dos objetivos do milênio traçados pela ONU para 2030.

Desigualdade no Brasil

O Brasil segue o mesmo script do resto do mundo. As mulheres representam a maioria entre os jovens de 18 a 24 anos que estão na escola ou na universidade: 40% contra 33%. No entanto, a presença no mercado de trabalho é o oposto. Enquanto 48% dos homens estão empregados, apenas 30% das mulheres se encontram na mesma situação.

Entre as pessoas que não estão ocupadas e tampouco frequentam uma insitutição de ensino, os chamandos “nem nem” a diferença é um pouco menor, mas ainda assim significativa. Cerca de 19% dos homens não trabalham nem estudam, já as mulheres nessa condição somam 30%.

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