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Estudantes do ITA desenvolvem aplicativos educativos

Programas já estão disponíveis para download. Criadores do melhor app visitarão o renomado MIT, nos Estados Unidos, em janeiro

Por Nathalia Goulart
10 out 2012, 13h44

Encontrar aplicativos educativos em português para smartphones e tablets é um desafio para pais e professores – a maioria dos produtos ainda está disponível apenas em inglês. Para ajudar a mudar esse cenário, estudantes do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) receberam um desafio: criar jogos voltados ao público brasileiro que estimulem o conhecimento e, de quebra, ajudem a identificar transtornos de aprendizagem. Três grupos participaram da competição: os vencedores embarcam em janeiro para uma visita ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

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A inciativa é do Instituto ABCD, que ajuda na identificação e tratamento de distúrbios de aprendizagem como dislexia, discalculia e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). O desafio de criar os apps foi proposto ao grupo ITAbits, formado por alunos da instituição de São José dos Campos; em cinco meses, três projetos finalizados foram apresentados. Para a produção dos programas, o iABCD ofereceu aos estudantes supervisão técnica devido à pouca familiaridade dos estudantes com assuntos pedagógicos. Mônica Weinstein, presidente do instituto, celebra o resultado. “Foi muito bom ver jovens tão talentosos engajados em trabalhar pela educação.”

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Éric Conrado e mais dois colegas, Márcio Paiva e Vitor Gonçalves, todos alunos do 2º ano de engenharia da computação, venceram o desafio e receberam nesta quarta-feira as passagens rumo aos famosos laboratórios do MIT. “Eu nunca havia experimentado unir tecnologia e educação e foi muito gratificante ver que o nosso trabalho deu certo. Daqui para frente, quero continuar nessa área”, diz o jovem. Da viagem, o grupo pretende trazer muito conhecimento na bagagem. “Vamos visitar centros de excelência e queremos absorver toda a informação que conseguirmos.”

O aplicativo desenvolvido por Éric, Márcio e Vitor foi batizado Aramumo e funciona como uma espécie de palavras cruzadas. Ao invés de completar as lacunas com letras, as crianças devem preenchê-los com sílabas até formar a palavra. As sílabas que vão formar o jogo ficam flutuando em bolhas espalhadas pela tela. “Nosso aplicativo ajuda no desenvolvimento e treinamento de ao menos quatro habilidades: separação silábica, ortografia, reconhecimento e memorização de sons e coordenação motora”, explica Éric.

A Aramumo já está disponível para downlond em aparelhos que utilizam a plataforma Android, do Google, juntamente com os outros dois aplicativos que participaram da competição. O jogo Mimosa e o mundo das cores explora a memória de palavras em um quebra-cabeças. E o Arqueiro defensor envolve a associação de palavras pronunciadas a sua ortografia. Todos foram testados por crianças que passam por tratamento de transtorno de aprendizagem no Centro de Triagem Neonatal e Estimulação Neurossensorial Dr. Tatuya Kawakami (CTNEN), em São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo.

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