Ensino médio: escolas antecipam a reforma
Escolas particulares — e até universidades — já começam a pôr em prática as mudanças do currículo que devem entrar em vigor apenas em 2020

O projeto do Ministério da Educação para mudar o currículo do ensino médio só deve ser plenamente adotado em 2020, mas a chacoalhada que está por vir teve efeito imediato em um mercado que movimenta 60 bilhões de reais por ano. Ciosas de seu selo de qualidade, escolas particulares de renome vão adotar já no ano que vem uma grade mais flexível e prática nas últimas séries, nos moldes do que prevê a reforma. Até grandes grupos universitários, donos de redes de escolas de ensino médio, estão se mexendo para atuar com vigor, de olho em um contingente que, espera-se, crescerá com a implantação de um currículo mais atraente e diversificado.
No novo currículo do ensino médio, o percurso de matérias não será igual para todos, como hoje. Cada aluno poderá selecionar parte das disciplinas conforme seu gosto e aptidão. Antecipando-se à reforma, colégios como Bandeirantes, Santa Cruz e Móbile, todos na lista dos mais bem cotados de São Paulo e em acirrada competição para manter-se no topo, já estão adaptando a grade, ainda engessada pelo enciclopédico currículo em vigor. Vão adicionar pílulas do que será a escola com a reforma, de viés mais prático nas aulas de ciências, por exemplo, com o uso de equipamentos de ponta.
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