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Enem 2016: redação é última (e mais temida) etapa do exame

Após a prova, o site de VEJA exibe o gabarito extraoficial com questões resolvidas pelos professores do Anglo Vestibulares

Por Rita Loiola Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 nov 2016, 08h02

As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terminam neste domingo para 8,3 milhões de estudantes. Serão cinco horas e meia de prova para resolver 90 questões de múltipla escolha de linguagens e matemática e ainda fazer a redação – etapa mais temida do teste. Os portões serão abertos às 12 horas (horário de Brasília) e fechados pontualmente às 13 horas. Não serão tolerados atrasos pela organização.

No fim do dia, o site de VEJA  exibirá o gabarito extraoficial da prova, com as questões do exame resolvidas pelos professores do Anglo Vestibulares. O gabarito oficial da prova será divulgado até a quarta-feira (28).

Exame remarcado

Na semana antes da prova, 240.404 candidatos  (2.79% do total dos 8,6 milhões inscritos) tiveram o Enem adiado pelo Ministério da Educação (MEC) devido ocupações de estudantes em 364 escolas que foram listadas como locais de prova. Eles farão o exame em 3 e 4 de dezembro. Na manhã da sexta-feira, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo exame, divulgou a lista completa dos locais de prova ocupados que tiveram o Enem adiado.

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Na última quinta-feira, a Justiça Federal do Ceará negou o pedido de suspensão do exame, feito pelo procurador Oscar Costa Filho, do Minsitério Público Federal do Ceará. Segundo o procurador, não seria possível aplicar duas redações com o mesmo nível de dificuldade. “A prova objetiva não é problema, porque é submetida à teoria da resposta ao item, com perguntas de nível mínimo, médio e máximo. O próprio MEC diz que redação não se submete à teoria da resposta ao item. Não há como dizer que dois temas têm o mesmo nível de dificuldade, não há parâmetro estatístico nenhum”, argumentou.

A juíza federal Elise Avesque Frota, que negou o pedido, decidiu em liminar que “apesar da diversidade de temas que inafastavelmente ocorrerá com a aplicação de provas de redação distintas, verifica-se que a garantia da isonomia decorre dos critérios de correção previamente estabelecidos, em que há ênfase na avaliação do domínio da língua e de outras competências que não têm ‘o tema’ como ponto central”.

Haverá também coincidência de datas entre alguns vestibulares regionais e o Enem remarcado, ponto que poderia prejudicar os estudantes que tiveram as provas adiadas.

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Acesso ao ensino superior

Este ano, 8.627.195 milhões de alunos se inscreveram para o exame, fazendo desta edição a segunda maior do Enem, atrás apenas de 2014 (que teve 8.722.239 inscritos). No ano passado, foram 7,7 milhões de inscritos, uma queda de 11,2% em relação a 2014, o que interrompeu uma sequência de recordes de inscrições registrados desde 2008.

O Enem é um exame que, além de avaliar a qualidade do ensino médio nas escolas brasileiras, dá acesso a universidades federais, estaduais e privadas. As notas da prova também são utilizadas para obtenção de bolsas de estudo do Programa Universidade para Todos (ProUni) e Ciência sem Fronteiras e para acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Além disso, o Enem concede diploma do ensino médio a pessoas com mais de 18 anos que atinjam média exigida pelo MEC.

Na edição deste ano, três novidades foram incluídas no Enem. Pela primeira vez, todos os participantes terão coleta de dados biométricos, que será realizada pelo chefe de sala durante a aplicação do exame. Outra novidade é a utilização de detectores de metais, na entrada e na saída dos banheiros, em todos os participantes e não mais por amostra – a ideia é melhorar a segurança e evitar fraudes. Também é a primeira vez que os inscritos podem acompanhar todas as fases do exame por um aplicativo para tablets e smartphones.

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