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Cotas? Melhor tê-las

Quinze anos depois da primeira experiência, a reserva de vagas na universidade para combater desigualdades tem dado certo

Por Luisa Bustamante, Maria Clara Vieira, Rita Loiola Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 ago 2017, 19h14 • Atualizado em 10 dez 2018, 09h24
  • Quando foi instituída há quinze anos, a política de cotas para ingresso nas universidades parecia segregacionista e excludente. Entre as principais críticas dos seus detratores, formados em grande parte pela academia, estava a previsão de que os alunos que chegassem à faculdade graças ao empurrão teriam um péssimo desempenho, abandonariam os cursos ou estariam fadados ao desemprego ou à discriminação no mercado de trabalho. Colocou-se em xeque a qualidade do ensino superior, que, ao abrigar aqueles que, em tese, não seriam qualificados para ali estar, perderia sua excelência. Seria o fim da meritocracia. Hoje, porém, as evidências mostram que as previsões catastróficas não se confirmaram, e o balanço é mais positivo do que se imaginava – a ponto de a Universidade de São Paulo, a mais prestigiada do país, ter anunciado recentemente que implantará cotas em 2018.

    Reportagem especial de VEJA analisou uma dezena de pesquisas e estudos que desmontam os mitos a respeito do tema. Os números mostram que, ao contrário do que se esperava, o desempenho acadêmico de cotistas é muito semelhante ao dos demais alunos – a diferença na nota média não passa de 10%. A evasão dos beneficiados por cotas é menor que a dos alunos que ingressaram por ampla concorrência, e as notas de corte nas universidades não são tão diferentes assim, o que indica que o acesso ao ensino superior ainda é competitivo nos dois grupos.

    Em uma década e meia, 102 das 103 universidades federais e estaduais de ensino superior aderiram às reservas de vagas. Desde a aprovação federal, em 2012, 430 mil alunos negros e pobres se matricularam no ensino superior pelo sistema de cotas. A reportagem mostra a história de cinco alunos, todos negros, que nem sonhavam em pisar em uma faculdade e, graças à política, se formaram no ensino superior e estão no mercado de trabalho. São os primeiros da família a conquistarem um diploma.

    (Com reportagem de Isabela Izidro, Guilherme Venaglia, Julia de Moura, Letícia Fuentes, Mariana Oliveira e Roberta Bordoni)

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