O engenheiro eletroquímico americano Libb Thims, que estuda a genialidade humana, listou as 40 pessoas mais inteligentes da história. O escritor alemão Johann Goethe lidera o ranking. Nas 20 primeiras posições aparecem nomes como Leonardo da Vinci, Nicolau Copérnico, Isaac Newton, Galileo Galilei, Nikola Tesla, William Shakespeare, Voltaire e Marie Curie.
Para criar o ranking, Thims não usou somente o QI (quociente de inteligência) das personalidades – embora os testes de QI sejam uma medida altamente imprecisa e controversa, o método ainda é tido como uma das principais formas de avaliar as capacidades intelectuais. Ele optou por considerar também a capacidade de realização de cada personalidade, antes de lhe conferir o título de gênio.
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Para não excluir personalidades que nasceram antes da invenção dos testes de QI, Thims usou como referência a metodologia Cox, que estima o QI dos trezentos maiores gênios que viveram entre 1450 e 1850. A metodologia foi historicamente determinada através de 1.500 biografias, realizações de vida de cada indivíduo e habilidades reconhecidas na infância. Além disso, o material foi revisado de acordo com a Escala Stanford-Binet, primeiro indicador para medir a inteligência humana.
Os primeiros colocados na lista elaborada por Thims têm QI estimado em torno de 200. A título de comparação, cerca de 50% da população mundial possui QI de 90 a 105, que é considerada inteligência média. Estima-se que apenas 2% da população mundial possua QI acima de 150.