A olimpíada dos geninhos da matemática
Problemas e mais problemas ocupam todos os pensamentos dos jovens que se preparam para a Olimpíada Internacional de Matemática, no Rio. E eles adoram
O Rio de Janeiro, sede da Olimpíada de 2016, recebe nos dias 18 e 19 de julho outra competição mundial, só que bem longe das quadras esportivas. Trata-se da Olimpíada Internacional de Matemática (IMO, em inglês), que neste ano vai enclausurar 619 atletas dos cálculos num amplo salão de um hotel da Barra da Tijuca, na Zona Oeste carioca . VEJA desta semana mostra que a IMO vai muito além do universo restrito dos gênios do pensamento abstrato — e o país escolhido para sediá-la sempre sai ganhando. As escolas mobilizam-se, a torcida pelos atletas locais ganha força e a matemática se beneficia de uma vigorosa polida em sua imagem de matéria que a meninada odeia.
O destaque do Team Brazil na IMO do Rio é Pedro Henrique Sacramento, paulistano de 18 anos, com sessenta medalhas em competições desse tipo — 37 de matemática e o restante de informática, física, astronomia e robótica. “Gosto de exatas desde que me conheço por gente. Adoro desafios e os problemas trazidos pelas competições obrigam a pensar diferente, criar estratégias, explorar”, explica Pedro, que em setembro inicia os cursos de ciência da computação e de matemática na Universidade da Pensilvânia, na cidade de Filadélfia. Também está de passagem comprada o mineiro João César Vargas, 19 anos, quinze medalhas de ouro, que disputa sua terceira IMO. Entre competições e baladas — ele é o mais festeiro da turma —, João foi aprovado para estudar matemática na Universidade Princeton, considerada atualmente a melhor nessa ciência.
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