O impacto dos shows de Taylor Swift no maior setor do PIB brasileiro
Setor de serviços se recuperou em novembro após três meses de queda; segundo o IBGE, atividades tiveram um impulso com a passagem da cantora por aqui
O setor de serviços se recuperou em novembro, após três meses de queda. E, parte do impacto positivo pode ser relacionado aos shows de Taylor Swift no Brasil. A popstar, que se aprestou no Rio de Janeiro e em São Paulo durante o mês de novembro, movimentou a economia.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de serviços prestados às famílias, que acomodam hotéis e restaurantes, registraram um avanço de 2,2% no mês, o que pode ser relacionado às seis apresentações da loirinha por aqui no período. “Nesse mês, a maior influência veio da alta de alojamento e alimentação, mas também houve avanço em outros serviços prestados às famílias, impulsionado, especialmente, pelo crescimento da atividade de espetáculos teatrais e musicais, em função dos shows da cantora Taylor Swift no país”, diz Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços.
O “efeito Swift” nas economias não é um fator isolado do Brasil. Nos Estados Unidos, estima-se que os 53 shows do giro movimentaram 4,6 bilhões de dólares (veja o quadro). Na Filadélfia o impacto dos shows mostrou-se tão significativo que o banco central americano atribuiu à turnê a recuperação da hotelaria local. Na Califórnia, os 320 milhões de dólares arrebanhados pela turnê devem gerar até 3 300 vagas de emprego. No ano passado, Taylor entrou para a lista dos bilionários da Bloomberg, com fortuna estimada em 1,1 bilhão de reais, impulsionada pelo sucesso da “The Eras Tour”.
Após o sucesso e as cifras astronômicas de 2023, Taylor volta aos palcos em fevereiro, quando se apresenta em Tóquio. Neste ano, a cantora passa por Ásia, Oceania e Europa com a turnê mundial.