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Mercado revisa IPCA pela 7ª semana consecutiva e projeção encosta nos 4%

Boletim Focus mostra a piora das expectativas de inflação tanto para este ano quanto para o próximo; analistas projetam dólar a R$ 5,15 ao final do ano

Por Larissa Quintino Atualizado em 24 jun 2024, 09h15 - Publicado em 24 jun 2024, 08h49

Analistas de mercado consultados pelo Banco Central revisaram pela sétima semana consecutiva a projeção para a inflação deste ano. Segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 24, o IPCA deve encerrar o ano em 3,98%. O dado é 0,02 ponto percentual acima da semana passada e 0,12 ponto percentual maior que a estimativa de um mês atrás. A projeção da inflação se descola do centro da meta para o ano, de 3%, e se aproxima do teto, que vai até 4,5%.

As seguidas revisões dos analistas mostram o que o BC chama de desancoragem das expectativas. Ou seja, a inflação está mais longe da meta. Com a desancoragem, a autoridade monetária lança mão de uma política mais contracionista, isto é, com juros altos por mais tempo para tentar levar o índice à meta novamente.

Os analistas também revisaram as projeções do IPCA para 2025. Para o próximo ano, a estimativa atual é que a inflação encerre em 3,85%, 0,1 ponto percentual acima do que era previsto há um mês. A meta de inflação para 2025 também é de 3%, com limite em até 4,5%.

No Focus desta semana, os participantes do mercado também revisaram para cima a projeção para o câmbio. A estimativa é que a moeda americana encerre 2024 vendida a 5,15 reais. Nas últimas semanas, com a piora do cenário fiscal e os ataques do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Banco Central e seu presidente, Roberto Campos Neto, o dólar disparou e fechou a última semana vendido a 5,44 reais. No ano, a moeda brasileira se desvalorizou 12,4% frente ao dólar.

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O real desvalorizado tem forte influência sobre a inflação, já que commodities agrícolas e de energia são negociadas em dólar.

PIB

Nesta semana, os analistas consultados pelo Banco Central voltaram a revisar para cima a projeção do PIB. Segundo o relatório, a economia brasileira deve crescer 2,09% neste ano. A estimativa é menor que a do governo, que trabalha com um crescimento de 2,5% em 2024.

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